domingo, 13 de setembro de 2015

Pezão levará para Dilma proposta para aliviar a situação de estados

Governador: 'Precisamos de um refresco para poder investir, gerar obras, impostos e empregos, movimentar a economia'

FERNANDO MOLICA
Rio - Em conversa por telefone com Dilma Rousseff, Pezão acertou uma nova ida ao Palácio do Planalto. Vai levar à presidenta uma proposta de pacto que alivie a situação dos estados. “Precisamos de um refresco para poder investir, gerar obras, impostos e empregos, movimentar a economia”, diz.
Apesar do aperto do governo federal, Pezão acha possível estender o prazo para pagamento das dívidas dos estados. No caso do Rio, ele quer mais dez ou 15 anos para quitar compromissos que vencerão em 2025. Isso daria uma folga de até R$ 4 bilhões por ano.
Mais produção
O pacote inclui proposta de aumento da produção de petróleo, o que geraria mais royalties. Pezão admite a possibilidade de que a Petrobras, sem caixa para investir, deixe de ser obrigada a ter 30% de participação em grupos que exploram o pré-sal. A sugestão vai na linha de projeto do senador José Serra (PSDB-SP).
No cofrinho
Julio Bueno, secretário de Fazenda, calcula ter conseguido uns R$ 2,3 bilhões de empresas que aceitaram pagar, com abatimento, multas aplicadas pelo estado. O problema é que a arredação de impostos não para de cair.

Desafinados
Marcelo Crivella e o presidente do PRB-RJ, Eduardo Lopes, não têm orado pela mesma bíblia. O senador é visto por parte da direção do partido como independente demais.

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