domingo, 13 de setembro de 2015

Jorginho descarta calculadora no Vasco

Apesar da vitória na última rodada, treinador quer a equipe focada somente na partida contra o Atlético-PR, neste domingo

RICARDO NAPOLITANO
Rio - Esqueçam a calculadora. No Vasco do técnico Jorginho, está proibido fazer contas ou projeções no Campeonato Brasileiro. Enquanto os matemáticos seguem pessimistas e, mesmo após a vitória sobre a Ponte Preta, colocam o time com 98% de risco de rebaixamento, em São Januário a ordem é esquecer os rivais e pensar apenas no próximo adversário.
LEIA MAIS: Notícias, contratações e bastidores: confira o dia a dia do Vasco
  Se cada jogo é encarado como uma final, o treinador exige foco na decisão contra o Atlético-PR. Foram quatro jogos no Maracanã até o momento e o Vasco somou só um ponto. O retrospecto ruim aumenta a pressão sobre a equipe e serve de exemplo para Jorginho preferir manter os pés no chão.
Jorginho adverte que o jogo contra o Atlético-PR deve ser encarado como uma final
Foto: Paulo Fernandes/Vasco.com.br/Divulgação
“Para mim, será igual a uma guerra. Para ganhá-la, é preciso vencer batalhas, dominar cidades e avançar. O Atlético-PR é o nosso campeonato agora. Não dá para pensar em outra coisa, nos outros clubes, se a gente não fizer a nossa parte. A gente sabe fazer contas, mas aqui a gente vai encarar um compromisso por vez”, afirmou.
Por falar em contas, o matemático Tristão Garcia, em seu site, não ficou muito otimista com a vitória do Vasco na última rodada. Para ele, a situação do Gigante, que precisa vencer dez dos próximos 14 jogos, não mudou. Os 99% de risco de cair para a Segunda Divisão tornaram-se 98%.
O número, porém, não incomoda Jorginho. “Não gosto de ver essas coisas. Não leio. Tenho a minha assessoria de imprensa e a gente acaba sabendo, mas não podemos ir pela cabeça dos outros. Se olharmos, estatisticamente, já estamos na Série B, mas eu ainda acredito. É o tipo de previsão que aumenta ainda mais a motivação dos jogadores”, garantiu.
O comandante acrescentou. “Se na matemática a rodada só melhorou um ponto percentual, não posso dizer o mesmo do ambiente. O vestiário e a alma estão mais leves, muito mais alegres. Foi diferente trabalhar após uma vitória. E estamos ainda mais convictos do que temos de fazer”, completou Jorginho.
Time terá ao menos três mudanças
O Vasco terá pelo menos três mudanças no jogo de hoje contra o Atlético-PR. O goleiro Martín Silva, que estava na seleção uruguaia, reassume a camisa 1, no lugar de Jordi. No meio-campo, Serginho retorna, após se recuperar de lesão muscular, e vai jogar ao lado de Bruno Gallo, que agradou em sua reestreia. Quem volta no ataque é Jorge Henrique, que cumpriu suspensão automática no último jogo.
Em compensação, Diguinho foi vetado. Ele sofreu contratura na coxa direita contra a Ponte Preta e ficará parado por pelo menos dez dias. O lateral-esquerdo Christiano não estará nem no banco devido a fortes dores musculares. O mesmo deve acontecer com o volante Guiñazu, barrado. Apesar de estar com uma luxação no dedo da mão, ele não vem jogando por opção do técnico.

    Apesar da vitória na última rodada, treinador quer a equipe focada somente na partida contra o Atlético-PR, neste domingo

    RICARDO NAPOLITANO
    Rio - Esqueçam a calculadora. No Vasco do técnico Jorginho, está proibido fazer contas ou projeções no Campeonato Brasileiro. Enquanto os matemáticos seguem pessimistas e, mesmo após a vitória sobre a Ponte Preta, colocam o time com 98% de risco de rebaixamento, em São Januário a ordem é esquecer os rivais e pensar apenas no próximo adversário.
    LEIA MAIS: Notícias, contratações e bastidores: confira o dia a dia do Vasco
      Se cada jogo é encarado como uma final, o treinador exige foco na decisão contra o Atlético-PR. Foram quatro jogos no Maracanã até o momento e o Vasco somou só um ponto. O retrospecto ruim aumenta a pressão sobre a equipe e serve de exemplo para Jorginho preferir manter os pés no chão.
    Jorginho adverte que o jogo contra o Atlético-PR deve ser encarado como uma final
    Foto: Paulo Fernandes/Vasco.com.br/Divulgação
    “Para mim, será igual a uma guerra. Para ganhá-la, é preciso vencer batalhas, dominar cidades e avançar. O Atlético-PR é o nosso campeonato agora. Não dá para pensar em outra coisa, nos outros clubes, se a gente não fizer a nossa parte. A gente sabe fazer contas, mas aqui a gente vai encarar um compromisso por vez”, afirmou.
    Por falar em contas, o matemático Tristão Garcia, em seu site, não ficou muito otimista com a vitória do Vasco na última rodada. Para ele, a situação do Gigante, que precisa vencer dez dos próximos 14 jogos, não mudou. Os 99% de risco de cair para a Segunda Divisão tornaram-se 98%.
    O número, porém, não incomoda Jorginho. “Não gosto de ver essas coisas. Não leio. Tenho a minha assessoria de imprensa e a gente acaba sabendo, mas não podemos ir pela cabeça dos outros. Se olharmos, estatisticamente, já estamos na Série B, mas eu ainda acredito. É o tipo de previsão que aumenta ainda mais a motivação dos jogadores”, garantiu.
    O comandante acrescentou. “Se na matemática a rodada só melhorou um ponto percentual, não posso dizer o mesmo do ambiente. O vestiário e a alma estão mais leves, muito mais alegres. Foi diferente trabalhar após uma vitória. E estamos ainda mais convictos do que temos de fazer”, completou Jorginho.
    Time terá ao menos três mudanças
    O Vasco terá pelo menos três mudanças no jogo de hoje contra o Atlético-PR. O goleiro Martín Silva, que estava na seleção uruguaia, reassume a camisa 1, no lugar de Jordi. No meio-campo, Serginho retorna, após se recuperar de lesão muscular, e vai jogar ao lado de Bruno Gallo, que agradou em sua reestreia. Quem volta no ataque é Jorge Henrique, que cumpriu suspensão automática no último jogo.
    Em compensação, Diguinho foi vetado. Ele sofreu contratura na coxa direita contra a Ponte Preta e ficará parado por pelo menos dez dias. O lateral-esquerdo Christiano não estará nem no banco devido a fortes dores musculares. O mesmo deve acontecer com o volante Guiñazu, barrado. Apesar de estar com uma luxação no dedo da mão, ele não vem jogando por opção do técnico.

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