Nicholas Santos é uma das referências de Matheus Santana, promessa da modalidade. Os dois querem brilhar em 2016
“Tento passar toda experiência que já tive. Essa tensão que é competir, nadar uma seletiva olímpica ou um Mundial. A ideia é ajudá-lo ao máximo e passar tranquilidade. Quando eu tinha a idade dele, me espelhava no Gustavo (Borges) e no Fernando (Scherer), mas não tive o contato que tenho hoje com a nova geração. É importante e sentia falta disso”, conta Nicholas.
FLAMENGUISTA, MATHEUS SUPERA DIABETES E SONHA ALTO
Peça importante do revezamento 4x100m do Brasil, Matheus Santana é figurinha quase certa em 2016. Ele também tem chances de disputar os 100m rasos e, apesar dos 19 anos, não quer chegar ao Rio só para ganhar experiência.
"Dá para sonhar bem alto, não só para 2016. Quero ser campeão olímpico. Eu penso em medalha no Rio, não vai ser fácil, mas tenho condições de brigar. Se conseguir sair com duas, será incrível, não impossível", avisa.
Visto como o futuro da natação brasileira, Matheus tem que conviver com a diabetes no seu dia a dia, mas garante que não tem sido atrapalhado pela doença: "Não tem sido ruim, o único cuidado a mais que outro nadador é tomar insulina. Com o tratamento, está tudo controlado, não é dor de cabeça", diz o carioca, torcedor do Flamengo. "Já fui mais fanático, mas agora está difícil com as viagens. Rumo à Libertadores. Título não sei... Se deixar chegar... (risos)."
MEDALHISTA MAIS VELHO, NICHOLAS FICA DE OLHO EM 2016
A medalha de prata no Mundial de Kazan, na Rússia, foi histórica para Nicholas Santos. O brasileiro, além de conquistar a sua primeira em piscina longa, tornou-se o atleta mais velho a subir no pódio da competição. Feito que dá confiança e mostra que pode brigar por medalha no Rio em 2016.
"Nem sabia desse feito, só soube depois. Fiquei satisfeito, mas o resultado era o que mais importava. Fui para disputar medalha. O próximo passo é treinar para a Olimpíada, vou investir nos 100m borboleta", afirma o nadador.
Aos 35 anos, Nicholas não tem segredo para se manter competindo em alto nível. Ele percebeu que precisaria mudar sua rotina e passou a se cuidar mais: "Minha alimentação é muito melhor, a preparação física evoluiu. Claro que a recuperação piora, porque chega quinta e sexta estou bem desgastado. Por isso, tenho que me poupar para dar condição ao corpo de tolerar o treinamento do dia a dia."
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