Filho caçula de família tradicional das quadras, armador de 23 anos estará no Pan e espera que boa temporada na Espanha o ajude a seguir na seleção brasileira nos Jogos Olímpicos
São Paulo - A família Luz já garantiu seu espaço na história do basquete brasileiro. Por clubes ou pela seleção, as irmãs Cintia, Helen e Silvia tiveram participações de destaques em diversas conquistas. Mas caberá a Rafael, de 23 anos e caçula dos seis filhos de Nelson Luz, ex-jogador e técnico, ir atrás das medalhas que ainda faltam na galeria de títulos da casa.
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Convocado para os Jogos Pan-Americanos de Toronto, com início em 10 de julho, no Canadá, Rafael Luz tentará uma inédita medalha de ouro para a família. Apenas Silvia subiu ao pódio no Pan, ao ser bronze com a seleção brasileira em Santo Domingo-2003 - Helen e Cintia participaram de Winnipeg-1999 e ficaram em quarto lugar. A torcida obviamente é grande, mas sem criar expectativas, garante ele.
Na família Luz, torcida para isso não faltará.
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Convocado para os Jogos Pan-Americanos de Toronto, com início em 10 de julho, no Canadá, Rafael Luz tentará uma inédita medalha de ouro para a família. Apenas Silvia subiu ao pódio no Pan, ao ser bronze com a seleção brasileira em Santo Domingo-2003 - Helen e Cintia participaram de Winnipeg-1999 e ficaram em quarto lugar. A torcida obviamente é grande, mas sem criar expectativas, garante ele.
"Elas nunca tentaram pôr pressão em mim, até porque elas conseguiram muitas coisas na vida pelo basquete, mas tentam me deixar tranquilo, falam para eu fazer o meu caminho, a minha vida, sempre sabendo que eu sou mais um componente da família, mas sem colocar pressão pelo o que elas conquistaram", contou o armador ao iG Esporte na terça-feira, após treino da seleção brasileira, no ginásio do Club Athletico Paulistano, em São Paulo.
Coletivamente falando, Rafael Luz é uma das apostas do argentino Rubén Magnano em termos de renovação, já que o técnico não contará no Pan com os jogadores que atuam na NBA e levará um grupo jovem ao Canadá (com média de 26 anos). Além de dar mais rodagem internacional ao elenco - alguns deles são estreantes na seleção adulta, como o armador Ricardo Fischer, um dos destaques do Bauru no último NBB -, o Brasil tentará apagar o vexame de quatro anos atrás, quando caiu na fase de grupos do torneio masculino em Guadalajara-2011.
Cortado por opção técnica do grupo chamado para o Mundial, no ano passado, Rafael aposta também na boa temporada pelo Rio Natura Monbus Obradoiro, da Espanha, para ganhar a confiança de Magnano. Em uma equipe mediana na segunda liga nacional de basquete mais importante do mundo, o time do armador brigou por vaga nos playoffs e terminou em 12º lugar, com direito a vitórias fora de casa contra o primeiro escalão do país, como Barcelona e Real Madrid. Suas médias no torneio foram de 22 minutos em quadra, com 6,6 pontos e 3,6 assistências.
"Melhorei um pouco meus números, o time foi muito bem também. Um time que foi feito para não ser rebaixado e quase jogou playoffs e Copa do Rei. Eu fui bem, consegui o recorde de assistências na história do clube na Liga ACB (em quatro temporadas, foram 345 passes que terminaram em cestas), o que para mim foi muito legal, então a temporada foi bastante positiva", analisou Luz.
Uma medalha de ouro no Pan com boas atuações das jovens apostas de Magnano pode ajudar a seleção brasileira na rota por um pódio olímpico nos Jogos do Rio, em 2016. Os Luz já brilharam na competição: Helen foi bronze em Sydney-2000 ao lado de Silvia, que também faturou a prata em Atlanta-1996. Rafael prefere exaltar o trabalho coletivo em vez de criar expectativas. "O trabalho desde que Rubén Magnano assumiu a seleção deu um grande salto de qualidade, se essa base for mantida com certeza vamos bem."Na família Luz, torcida para isso não faltará.
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