segunda-feira, 2 de março de 2015

Carnavalesco Cid Carvalho é demitido da Mangueira após amargar 10º lugar

Postagens no Twitter criticam a postura do presidente da Verde e Rosa

O DIA
Rio - Após ser demitido da Mangueira, o carnavalesco Cid Carvalho criticou a ação do presidente Chiquinho da Mangueira na madrugada desta segunda-feira. Pelo Facebook, ele, que defendeu as mulheres brasileiras no enredo da Verde e Rosa, se disse insatisfeito com o ocorrido e chamou o presidente da agremiação de "cara de pau".
Veja fotos do desfile da Mangueira
O carnavalesco Cid Carvalho, no barracão da Mangueira
Foto:  Fernando Souza / Agência O Dia
“Não faço política suja e covarde, faço arte e respeito a Instituição que represento! Não vou entrar no mérito das afirmações do Presidente da Mangueira, quem me conhece sabe do meu caráter e da minha verdade. Não respeito covarde! Não respeito quem se esconde!”. afirmou ele.
Ele também propôs um desafio ao presidente da Mangueira: "Se o Chiquinho da Mangueira e o Júnior Schall, desmentirem que nós tínhamos um acordo para continuarmos o trabalho para 2016, independente do resultado de 2015, eu é que sou o safado e sem caráter dessa estória! Está lançado o desafio!", disse ele.
Em outra postagem, Cid Carvalho explicou que independente de opção sexual, ele se comporta como um homem, fazendo uma ironia à forma como foi anunciada sua demissão. “deixo a minha gratidão à mamãe e papai por, independente de condição sexual, me terem feito um HOMEM!”.
Em 2015, a Mangueira amargou o 10º lugar no desfile da Sapucaí.
Em entrevista para o site "Tudo de Samba", o presidente da agremiação se pronunciou sobre a demissão. "Desde o dia do desfile eu não falo com ele. Ligo e ele não atende. Nem desfilar ele desfilou, alegou problemas com a chuva. Não posso ficar esperando por ele. Já tomei a minha decisão, ele está fora", disse se referindo a ausência do carnavalesco na Sapucaí. 
Chiquinho da Mangueira também se disse bastante desapontado com as alegorias apresentadas por Cid Carvalho. "Quando a gente está no nosso barracão, a gente cria um parâmetro e acredita no trabalho. Quando vi o desfile das outras escolas e olhei aqueles carros fantásticos, me assustei, e senti que poderíamos ter feito melhor. Com chuva ou sem chuva", afirmou o comandante da Verde e Rosa ao "Tudo de Samba", relembrando que no horário do desfile chovia muito no Sambódromo.

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