terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

'Quem fez o Paulo Barros fui eu', declara presidente da Unidos da Tijuca

Fernando Horta disse que está fazendo outros carnavalescos assim como fez Paulo Barros, mas ponderou afirmando que aceita o carnavalesco na escola novamente

FELIPE FREIRE
Rio - "O mais importante não é o carnavalesco. Quem fez o Paulo Barros fui eu, como estou fazendo outros". Esta declaração saiu da boca do presidente da Unidos da Tijuca, Fernando Horta, após o desfile da Agremiação no segundo dia dos desfiles do grupo especial, nesta segunda-feira.
"Acho que ele [Paulo Barros] ficou chateado no ano passado porque começaram a dar o crédito somente a ele, mas o título é da escola", acrescentou Fernando, que ponderou: "Amanhã, se ele quiser voltar, tudo bem". Paulo Barros deixou a escola de samba no último ano e fez o Carnaval da Mocidade Independente de Padre Miguel neste ano.
Paulo Barros deixou a Unidos da Tijuca para assumir a Mocidade Independente de Padre Miguel
Foto:  André Mourão
Satisfeito com o desfile da escola, Fernando disse que a "Tijuca fechou seu Carnaval dando um chocolate", brincou o presidente com as toneladas do doce que foram arremessadas ao público na Marquês de Sapucaí. "Nossa ambição é o bicampeonato", disse.
Outra que saiu com sentimento de satisfação do Sambódromo foi a rainha de bateria Juliana Alves. Segundo ela, a escola entrou na briga pelo bicampeonato.
"O desfile foi emocionante do início ao fim. Se tivesse que escolher algo mais especial dessa noite seria a reciprocidade do público conosco", disse.
Um suíço, identificado apenas como Bernhand, que desfilou numa ala com bandeiras da Suíça ao lado de outros três amigos suíços, disse: "É tudo muito maluco. São muitas pessoas. Tem hora que você vai rápido, outra devagar. Você tem que tentar dançar e no meu caso ainda fazer malabarismo com a bandeira, mas posso te dizer que foi uma experiência incrível".
Presidente da Unidos da Tijuca levanta taça na quadra
Foto:  André Mourão / Agência O Dia (arquivo)
Mesmo sem Paulo Barros a Agremiação trouxe surpresas para a Avenida. A pista de patinação de um carro alegórico, onde quatro patinadores se apresentavam ao público, não era feito de gelo, mas sim de poliuretano, uma espécie de plástico resistente.
"Foi a primeira vez que patinei num material desses. É mais difícil do que no gelo. Agarra, mas com um pouquinho de treino deu para evoluir bem", disse Paulo Teles, um dos patinadores.

Edição: Tiago Frederico

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