Publicação mostra a evolução dos desfiles e o valor de um bom enredo
Rio - Foi na década de 30 que Paulo da Portela fez o samba e as fantasias evoluírem juntos e de acordo com o enredo, contando na Avenida uma história e inaugurando a própria história do Carnaval no Rio. Uma trama dinâmica e mutante que rende infinitos panos para mangas, alegorias e personagens fascinantes.
Ao lado de Fabato, ele conseguiu imprimir na obra linguagem coloquial e aberta a gírias e ao humor. Nas páginas, os autores analisam o constante diálogo entre os enredos e as diversas conjunturas políticas e culturais, com informações precisas e casos dos bastidores da festa.
Em seguida, fecham a lente nos carnavalescos que, vindos de fora das comunidades, foram os responsáveis pela apoteose das escolas. “O pai de todos é o Fernando Pamplona. É o cara que cristaliza a ponte entre ambientes, o intelectual das Belas Artes, do Theatro Municipal. Foi o primeiro a perceber o enorme potencial das escolas de samba”, afirma o autor. Joãosinho Trinta, Arlindo Rodrigues, Rosa Magalhães, Maria Augusta e Fernando Pinto são outros que têm suas trajetórias analisadas.
Os novos tempos da festa globalizada, com ritmo apressado, escolas ‘padronizadas’ e letras de samba anunciando produtos geram boas reflexões. “Ao longo do tempo, as escolas mostraram que são organismos vivos. Acho que o mundo do samba precisa refletir. Mudar pode ser olhar para trás e ver que talvez lá existam elementos para projetar o futuro”, opina Simas.
O livro será lançado no sábado, dia 7, às 14h, com roda de samba na Casa do Porto, no Largo do São Francisco da Prainha, na Gamboa.
Na hora certa, enquanto os barracões trabalham e as baterias explodem nos ensaios técnicos do Sambódromo, já desfila nas prateleiras ‘Pra Tudo Começar na Quinta-Feira — O Enredo dos Enredos’ (Ed. Mórula, 180 págs., R$ 35). Escrito pelo historiador Luiz Antonio Simas, colunista doDIA , e o jornalista Fábio Fabato, o livro é obrigatório para amantes do Carnaval, repleto de boas histórias para se compreender como se forjou, ao longo do último século, a festa magnífica que ocorre — para o povo — durante quatro dias na Marquês de Sapucaí.
“O enredo, de certa forma, influencia tudo. É de onde vem o samba, o espetáculo visual. A chancela do que é o Carnaval, e o que são seus grandes criadores, para o bem e para o mal”, diz Simas.Ao lado de Fabato, ele conseguiu imprimir na obra linguagem coloquial e aberta a gírias e ao humor. Nas páginas, os autores analisam o constante diálogo entre os enredos e as diversas conjunturas políticas e culturais, com informações precisas e casos dos bastidores da festa.
Em seguida, fecham a lente nos carnavalescos que, vindos de fora das comunidades, foram os responsáveis pela apoteose das escolas. “O pai de todos é o Fernando Pamplona. É o cara que cristaliza a ponte entre ambientes, o intelectual das Belas Artes, do Theatro Municipal. Foi o primeiro a perceber o enorme potencial das escolas de samba”, afirma o autor. Joãosinho Trinta, Arlindo Rodrigues, Rosa Magalhães, Maria Augusta e Fernando Pinto são outros que têm suas trajetórias analisadas.
Os novos tempos da festa globalizada, com ritmo apressado, escolas ‘padronizadas’ e letras de samba anunciando produtos geram boas reflexões. “Ao longo do tempo, as escolas mostraram que são organismos vivos. Acho que o mundo do samba precisa refletir. Mudar pode ser olhar para trás e ver que talvez lá existam elementos para projetar o futuro”, opina Simas.
O livro será lançado no sábado, dia 7, às 14h, com roda de samba na Casa do Porto, no Largo do São Francisco da Prainha, na Gamboa.
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