quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Estados Unidos lembram vítimas do 11 de setembro após 13 anos da tragédia

Estados Unidos lembram vítimas do 11 de setembro após 13 anos da tragédia

Memorial ganha ar diferente este ano, pela representatividade do grupo Estado Islâmico, ameaçado por Obama nesta quarta

O DIA
Estados Unidos - Políticos, representantes de causas humanitárias e parentes de vítimas estão reunidos em Nova York, Washington e Pensilvânia nesta quinta-feira em memória das quase 3 mil vítimas do ataque da Al Qaeda nos EUA em 11 de setembro há 13 anos.
Tornou-se um ritual anual escrever os nomes das vítimas e depois lê-los em uma cerimônia em Manhattan, pontuada por momentos de silêncio para marcar cada avião sequestrado que se chocou contra as Torres Gêmeas do World Trade Center naquele dia.
O presidente Barack Obama irá discursar no Pentágono em uma cerimônia privada às famílias das vítimas do ataque ao Departamento de Defesa norte-americano pelo grupo extremista islâmico.
Prefeito e antigo policial saúda nome de primo que morreu a serviço do Corpo de Bombeiros de NY
Foto:  Reuters
Em Nova York, este é o primeiro ato desde a cerimônia de abertura do Museu Memorial 11 de Setembro, juntamente com o repositório adjacente para restos das vítimas não identificadas.
"Pela primeira vez neste ano, já que o Museu abriu em maio, as famílias puderam visitá-lo como parte das comemorações", disse Michael Frazier, porta-voz do memorial.
A medalha do Congresso Nacional em honra aos passageiros dos voos e tripulação irá à mostra ao público pela primeira vez, informaram autoridades.
As celebrações ganham um ar diferente este ano com os Estados Unidos e seus aliados tomando posições cada vez mais concretas a respeito do Estado Islâmico, grupo dissidente da Al Qaeda e que representa uma ameaça cada vez mais palpável. Nesta quarta-feira, Obama se pronunciou em rede nacional dizendo que vai atacar o grupo e bombardear partes do Iraque e da Síria.
"Isso significa que não vou hesitar em agir contra o EIIL (sigla usada pela Casa Branca para se referir ao EI) na Síria, assim como no Iraque. Isso é o cerne principal de minha presidência: se você ameaça os EUA, você não vai encontrar refúgio seguro", disse ele na véspera do 13º aniversário dos ataques de 11 de setembro.
*Com informações da Reuters

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