Na moda: Alice de ‘Em Família’ posa com peças de comprimentos curtos
Pode parecer loucura, mas mostrar as pernas já foi um sacrifício para a atriz Erika Januza
Rio - Pode parecer loucura, mas mostrar as pernas já foi um sacrifício para a atriz Erika Januza, a Alice da novela ‘Em Família’. “Na adolescência, eu era muito magrinha. Passei a malhar para ganhar algumas curvas”, lembra a mineira. O projeto funcionou e, hoje, a moça de 29 anos gosta tanto de comprimentos curtos que posou para o D Mulher usando shortinho, minissaia e minivestido. “Acabei desenvolvendo uma resistência a calças”, brinca.
Assim como a determinação foi grande na hora de cuidar do corpo, o mesmo aconteceu quando Erika decidiu investir no sonho de ser atriz. “Até 2011, eu trabalhava como auxiliar administrativa, mas sabia que a minha vida ia mudar. Participei de vários concursos de beleza, pois imaginava que esses eventos poderiam me ajudar. E deu certo. Foi assim que fiz a série ‘Suburbia’. Me dediquei e aprendi muito. A novela ‘Em Família’ é uma espécie de alma lavada. Esse sucesso é uma resposta a todas as palavras racistas que eu já ouvi durante a minha trajetória. Me sinto honrada quando mulheres negras me param na rua e falam: ‘Vai lá e representa a gente’”, conta.
Fã das atrizes Zezé Motta e Taís Araújo, Erika acredita que, atualmente, os negros têm muito mais espaço no mercado de trabalho, mas garante que a luta continua: “As pessoas não podem se iludir achando que o racismo acabou. Ele está aí, só que camuflado. Acredito verdadeiramente que o foco e a paixão pelo que se faz ajudam a superar esse tipo de barreira.”
Fã das atrizes Zezé Motta e Taís Araújo, Erika acredita que, atualmente, os negros têm muito mais espaço no mercado de trabalho, mas garante que a luta continua: “As pessoas não podem se iludir achando que o racismo acabou. Ele está aí, só que camuflado. Acredito verdadeiramente que o foco e a paixão pelo que se faz ajudam a superar esse tipo de barreira.”
E, se a vida profissional vai muito bem, a pessoal não caminha no mesmo ritmo. Solteira há dois anos, ela quer encontrar o seu príncipe encantado. “Já passei por muitas decepções. Uma vez, um namorado disse que não sabia como me apresentar para a família por causa da minha cor. Mas, apesar de tudo, eu ainda acredito no amor. Quero muito entrar de branco na igreja e ter dois filhos”, sonha Erika. E o que será que um homem precisa ter para conquistá-la? “Gosto de caras bem-humorados. Ninguém merece ter ao lado uma pessoa que só reclama”, avisa.
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