quarta-feira, 11 de junho de 2014

Perigos dos três grandes oponentes

Perigos dos três grandes oponentes

Argentina, Alemanha e Espanha podem tirar o hexa do Brasil

O DIA
Rio - Quem quiser adivinhar, ou dar uma de esperto, que invente outro candidato sério ao título da Copa. Pelé, por exemplo, adora bancar o diferente e já colocou o Chile como provável finalista. Já disseram até que a Bélgica pode chegar lá. Seriam grandes zebras, muito maiores até do que seleções tradicionais, como Inglaterra, França, Uruguai e Itália. Se não houver algo muito surpreendente, o campeão está entre Brasil, Alemanha, Argentina e Espanha.
A Alemanha tem a seleção mais equilibrada — não há um supercraque, mas jogadores de bom nível em todas as posições, começando pelo goleiro Neuer e terminando em Klose ou Müller. No entanto, a própria imprensa alemã considera que o time perdeu o pique nos últimos meses. A Argentina, de quem se critica a defesa há muito tempo, pode ser a maior ameaça porque seu quarteto de ataque é fenomenal. Messi sabe que essa será a sua grande Copa. E a Espanha, também quieta, tem belos jogadores, entrosamento e um homem-gol: Diego Costa. Não será fácil.
Diego Costa é a esperança de gols da Espanha
Foto:  Efe
OLHA O CLIMA AÍ!
As ruas do Rio de Janeiro já estão diferentes e mais festivas. Se os cariocas ainda estão aderindo timidamente à febre da Copa do Mundo, a chegada de turistas na nossa cidade dá um toque diferente. O Rio, por causa de sua beleza natural, é capaz de compensar sujeira, violência, carestia e outros males. É hora de desarmar espíritos e deixar os protestos para depois. Até porque, mesmo se não houvesse Copa, os problemas sociais não estariam resolvidos.
MATURIDADE
Houve, nos anos recentes, uma polêmica no Brasil sobre se seria adequada ou não a ida de Neymar para a Europa antes da Copa. Os que eram contra diziam que já estava na hora de manter por mais tempo um ídolo junto à nossa torcida. Mas pelo que se tem visto já nesse período de preparação, Neymar amadureceu não apenas dentro de campo, mas nas relações externas. Os seus companheiros endossam essa mudança. A Copa pode confirmar ou não.
O ÊXODO
Se o Brasil ganhar a Copa ou, pelo menos tiver excelente participação, ninguém duvide que o mercado exterior ficará ainda mais aquecido e que o resto do Brasileirão terá uma cara bem diferente. Certamente teremos propostas excepcionais pelos jogadores mais importantes dos principais clubes. Antes mesmo de a bola rolar, já há namoros sérios com Dória e uma proposta de 6 milhões de dólares por Hernane. As nove rodadas já disputadas foram fundamentais, mas tudo mudará.
SEM PRESSA
O presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello, parece sem a menor pressa de nomear um novo vice presidente de futebol e, ao mesmo tempo, não se vê a menor movimentação na diretoria para fazer a reformulação prometida. Sabe-se que vários dos atuais jogadores não gostam de Ney Franco e são meio que viúvas de Jayme de Almeida. E é preciso, por todas as razões, retomar o Brasileirão com outra cara porque há muito prejuízo para recuperar.
HOLANDA VIRA MASCOTE DOS CARIOCAS
Não há dúvida de que os holandeses formam a delegação mais simpática do Mundial, confirmando sua tradição de outras Copas. Eles são liberais, comunicativos, interagem com os torcedores e levam uma vida quase normal, na muvuca, com direito a drinques e festinhas, durante a competição. Claro que não é a fórmula ideal, mas eles se adaptam bem a esse jeito, o que jamais perturbou o rendimento em campo. Os cariocas já adotaram os laranjas.

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