quinta-feira, 10 de abril de 2014

Contra-ataque: Flamengo, do susto ao drama

Contra-ataque: Flamengo, do susto ao drama

Rubro-Negro acabou eliminado em casa na Libertadores

O DIA
Rio - Na fase inicial, quatro gols, empate e um adversário bem focado davam a impressão de que o Flamengo passava só um grande susto. A dura realidade veio na fase final com a vitória justa do León, erros de um time limitado e a sensação amarga de que nem sempre torcida ganha jogo.
O primeiro tempo foi estranho porque, fugindo de suas características, o Flamengo jogou com muita cautela. A estratégia não funcionou, até porque Elano, um bom jogador para lançamentos, saiu lesionado aos 12 minutos, e entrou Gabriel, que carrega mais a bola. Mostrando calma e bom toque de bola, o León saiu na frente. O Fla empatou com André Santos e, logo depois, em indecisão de Felipe, surgiu o segundo gol mexicano.
Alecsandro deixou a marca do seu oportunismo ainda no primeiro tempo, o que impediu a imediata progressão do drama em um jogo emocionante e bizarro. No segundo tempo, muita confusão, desespero e ataques do Fla sem organização. O Léon, com mais tranquilidade e categoria, deu o bote e Peña liquidou a fatura e os sonhos da nação rubro-negra.
Flamengo perdeu em casa e foi eliminado na Libertadores
Foto:  Márcio Mercante / Agência O Dia
DE NOVO 87
Parece brincadeira, mas voltou às paradas aquele papo de quem foi o campeão brasileiro de 87. Agora, 27 anos depois, o STJ resolve dar o título ao Sport, embora caibam, claro, vários recursos. Talvez daqui a cem anos cheguem a uma conclusão. Evidente que quem conhece futebol e gosta de justiça não tem dúvida sobre a legitimidade do título do Fla. Mas como há o argumento jurídico, o melhor, para acabar essa ladainha, seria dividir o título. Mas isso nem os juristas admitem.
DESABAFO
Fred pôs a boca no trombone com toda a razão. Pela primeira vez, um jogador de sua importância foi tão enfático e tão pontual em suas colocações e isso pode ser um marco para nova atitude dos jogadores e dos próprios dirigentes.Se falsos torcedores continuarem insistindo na selvageria, só mesmo com polícia e cadeia. O que não pode é continuar essa impunidade e esse bando de arruaceiros fazendo o que bem entende. Palmas para a coragem do artilheiro do Flu.
SHOW DE GARRA
O Atlético de Madrid foi gigante na sua vitória histórica sobre o Barcelona. Mesmo com apenas 36% de posse de bola, foi sempre mais intenso, perigoso e, sobretudo, mais guerreiro. Não se importou com os desfalques, montou um superesquema de marcação que anulou Messi, Neymar e Xavi. A impressão é de que mesmo se tivesse mais duas horas de jogo, o Barça não marcaria. O time vive uma fase de queda e não é mais irresistível com antes. Mas, ontem, o Atlético estava ungido.
BELO JOGO
Em Munique, um belíssimo jogo entre Bayern e Manchester United. No primeiro tempo, espaços muito fechados, grande equilíbrio e o Manchester conseguindo a proeza de segurar o forte adversário. Ainda obteria a proeza de uma vantagem na fase final com um golaço de Evra, mas aí deu o azar de levar logo o empate e o time desmoronou. Daí por diante, Robben e Ribéry destroçaram os ingleses, e confirmaram a força do favorito para o título.
A SUPERLIGA DE VÔLEI VIVE UM GRANDE MOMENTO
Quem assistiu ao jogo entre a Unilever/Rio de Janeiro de Bernardinho e o Amil/Campinas de José Roberto Guimarães pelas semifinais da Superliga viu um belo espetáculo de vôlei decidido em detalhes e só se resolvendo na segunda metade do terceiro set. Campinas tem um conjunto afiado montado por Zé Roberto em que Natália e Kristin têm funções vitais e o Rio de Janeiro vive mais de individualidades, como Fofão e a sérvia Mihajlovic, o nome do jogo pela força de ataque. Osasco ainda é o melhor, mas vêm por aí fortes emoções.

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