segunda-feira, 24 de março de 2014

Jornalista britânico é assaltado em Copacabana, mas mantém otimismo para Copa

Jornalista britânico é assaltado em Copacabana, mas mantém otimismo para Copa

'Torneio prestes a começar pode ter imperfeições, mas vai viver por muito tempo na memória', diz correspondente

O DIA
Rio - O jornal britânico The Independent  trouxe neste domingo a reportagem de um correspondente que está viajando pelo Brasil para conhecer as cidades-sede da Copa do Mundo. Ian Herbert fala a respeito das impressões como turista no país e de como será o torneio mundial. Ele conta na reportagem que foi assaltado junto com mais quatro amigos enquanto caminhava de madrugada pela praia de Copacabana. Segundo o repórter, seis jovens abordaram o grupo e exigiram dinheiro e celulares.
Arena Amazônia impressionou jornalista britânico
Foto:  Divulgação
Ian descreve o episódio vivido em um dos bairros que mais atrai turistas no Rio como "ingênuo" de sua parte, pois caminhava pela praia às 2h. Ele conta que após o assalto os ladrões "desapareceram" rapidamente. Apesar disso, o correspondente se mantém otimista em relação à realização da Copa, em junho. "Haverá muito caos à frente e um dos problemas será a criminalidade. Mas isso não significa que a Copa do Mundo não vai funcionar", diz.
O britânico ressalta que  organizar um evento em um país com um território vasto como o Brasil é desafiador. Ele lembra que o Brasil está entregando 12 sedes para o evento, mais do que o mínimo exigido pela Fifa, que pede oito. Herbert ressalta que isso demonstra que o país quer se distanciar da imagem pré-concebida a respeito do Brasil por parte da comunidade internacional.
Herbert se mostra impressionado com o estádio em Manaus. "Nunca imaginei um estádio equipado com fibra ótica às margens do rio Amazonas. Essa não é a imagem que nós (ingleses) temos da remota Manaus, uma uma sofisticada e impressionante cidade, que se incomoda com o que enxerga como uma visão negativa britânica", disse.
"O torneio prestes a começar pode ter imperfeições, mas vai viver por muito tempo na memória", finaliza o corresponte.

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