quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Ana Carla Gomes: O desafio do RJ Vôlei

Ana Carla Gomes: O desafio do RJ Vôlei

Clube do Rio de Janeiro perdeu cinco jogadores

ANA CARLA GOMES
Rio - Com o elenco reduzido após a saída de cinco jogadores, o RJ Vôlei sofreu um baque. Seu pedido para inscrever novos atletas na Superliga fora do prazo foi negado. A ideia era recompor o elenco, que perdeu peças importantes com a crise financeira. Mas deveria haver unanimidade entre os clubes da competição. Foram oito votos a favor, três contra e uma abstenção.
“Contamos apenas com dez atletas no time, estando um em processo de recuperação de lesão”, destacou o clube, num comunicado. O RJ garantiu que continuará trabalhando sério, em respeito aos seus parceiros e à torcida. O time teve que promover reservas a titulares, como o ponteiro Rodriguinho, de 17 anos.
“Quando cheguei, não imaginava que já estaria no time titular. A visibilidade é maior e tem que se dedicar ao máximo. Isso ajuda a amadurecer”, disse Rodriguinho, ex-Fluminense.
DEPOIS DO ADEUS, A VIDA FORA DO PAÍS
Os cinco jogadores que deixaram o RJ por conta da crise financeira seguem suas carreiras no exterior. Leandro Vissotto foi apresentado no Kepco, da Coreia do Sul, com a camisa número 10, em homenagem ao ídolo Zico. Ele deve estrear no sábado, fora de casa, contra o o Rush & Cash. Já Thiago Sens estreou pelo Al Jazeera, dos Emirados Árabes, vencendo o Al Nasr, de Giba, na terça-feira. O levantador Bruno, ex-capitão do RJ, está na Itália, enquanto Maurício e Thiago Alves se transferiram para a Turquia.
ATRATIVO PARA OS FÃS DA UNILEVER
As jogadoras da Unilever e o técnico Bernardinho distribuirão os novos cards personalizados para os seus torcedores após o confronto diante do São Bernardo, sábado, no Tijuca Tênis Clube, pela Superliga. A ação se repetirá nos demais jogos que o campeão brasileiro disputar no Rio na atual temporada.
A RESPONSABILIDADE DOS SUBSTITUTOS
Assim como Rodriguinho, o levantador Índio, de 23 anos, passou de reserva a titular. Ele já havia trabalhado com o técnico Marcelo Fronckowiak no Minas. No Rio, se viu na missão de substituir Bruninho, que foi para a Itália. “Quando cheguei ao Rio, fiquei feliz por ter tido o convite do Marcelo e pela chance de trabalhar com o Bruno, um grande jogador”, comentou Índio, que precisou superar a falta de entrosamento com os companheiros: “Não me acomodo. Sei que a evolução só vem com treino.”
    Tags: Vôlei

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