sábado, 28 de setembro de 2013

Escola Técnica Federal de Química promove evento literário

Escola Técnica Federal de Química promove evento literário

Lançamento de livros seguido de debates acontece nesta sexta-feira na instituição

O DIA
Rio - O Instituto Federal de Ciência e Tecnologia, antiga Escola Técnica Federal de Química, no Maracanã, sediará nesta sexta-feira, a partir das 15 horas, o Café Literário. O evento vai celebrar o lançamento de livros de alunos, professores, funcionários e ex-alunos da escola. Após os lançamentos, haverá debate em que os autores vão discutir o processo de criação literário.
“Nosso objetivo é estimular a leitura e mostrar como ela pode unir as diferentes unidades e comunidades. Os alunos se preocupam muito com a parte tecnológica. Eles focavam no que iam usar na prática e deixavam de lado a literatura em si”, disse Adriana Linhares, diretora de Controle Acadêmico da instituição.
Para criar o evento, os organizadores fizeram uma pesquisa de quantos livros de literatura e tecnológicos eram solicitados na biblioteca. O resultado foi surpreendente: os alunos solicitavam mais livros técnicos que os de romance. A ideia do projeto foi estimular a cultura na instituição por intermédio da literatura.
“É um ambiente de troca e acolhedor, em que tudo se transforma a partir da literatura e onde professores, alunos e funcionários se integram”, finaliza a diretora.
Serviço: Instituto Federal do Rio de Janeiro / Rua Senador Furtado 141 – Maracanã
Horário: 15 horas
Entrada Franca
    Tags: Quimica , Livros , Literatura

    Nelson R. S. Wenglarek: Desbravando a história de Itaguaí

    Nelson R. S. Wenglarek: Desbravando a história de Itaguaí

    Nossa cidade faz parte do Circuito do Caminho Imperial, que Dom Pedro I realizou em sua jornada histórica pelos confins do Rio e São Paulo

    O DIA
    Rio - Nossa cidade faz parte do Circuito do Caminho Imperial, que Dom Pedro I realizou em sua jornada histórica pelos confins do Rio e São Paulo. Certo de suas decisões, realizou expedição que partiu em agosto de 1822 rumo a São Paulo para realizar o conhecido Grito do Ipiranga às margens do rio homônimo. Ao menos, foi isso que aprendemos na escola. Atualmente, vários autores de história contestam veementemente esta, entre outras informações, sobre este fato histórico tão marcante.
    O que importa mesmo é que, quando do retorno do imperador de São Paulo, passando por Itaguaí, pelo mesmo trajeto, deixou num ponto conhecido como Pedra de Santo Antônio uma inscrição belíssima em letras de bronze com os dizeres “Prezidencia de Provincia – 1822”, encimado por uma Coroa Portuguesa e envoltos em dois anéis, tudo em bronze. Infelizmente, tal dístico não se encontra preservado. Fato em que as autoridades locais poderiam investir, mostrando interesse por nossos patrimônios históricos.
    Então, este novo momento por que Itaguaí passa garante estas e outras possibilidades. E não é para menos. Temos áreas muito bonitas e próprias para o turismo. Em comemoração aos 191 anos da Independência, vamos realizar uma caminhada ecológica amanhã que vai percorrer alguns corredores históricos da cidade. Será um momento muito importante para todos, porque é de valorização histórica de nossa cidade.

    Diretor de Turismo de Itaguaí

      Editorial: Atitude drástica e temerária

      Editorial: Atitude drástica e temerária

      No momento em que decidem tomar a Câmara indefinidamente, condicionando a ‘desocupação’ ao atendimento de suas exigências, os professores forçam perigoso precedente.

      O DIA
      Rio - Em tempos onde manifestação virou sinônimo de confusão — algo bem diferente dos históricos protestos de junho —, a greve dos professores, expressa em atos pacíficos, merecida e rapidamente ganhou apoio integral da sociedade. Todos têm ciência da luta diária dos profissionais da Educação e tendem a considerar justas suas reivindicações. Seria desperdício histórico deixar que esse imenso apoio popular se perca em caminhos tortuosos, como o da ocupação do Legislativo para forçar a aprovação da pauta da categoria.
      As negociações, é bom frisar, estavam ásperas antes mesmo desse episódio, e a Justiça já havia tomado medidas contrárias aos grevistas. Ainda assim, os professores — preocupados não apenas com os salários e planos de cargos, mas também com relevantes questões pedagógicas — optaram por estender o protesto. A esta altura, despertaram na população a apreensão pelo ano letivo, por alguns considerado perdido.
      Mas, no momento em que decidem tomar a Câmara indefinidamente, condicionando a ‘desocupação’ ao atendimento de suas exigências, os professores forçam perigoso precedente. É a suicida tática do sequestro dos ritos democráticos em favor da intransigência. O êxito da estratégia é duvidoso, pois a democracia não pode aceitar quaisquer demandas nesses termos.
      E causa profunda tensão, porque pululam greves aqui e acolá — bancários já cruzaram os braços, e petroleiros provavelmente o farão semana que vem. É temerário imaginar o que será do Brasil se toda paralisação usar do expediente extorsivo para conseguir o que quer.
        Tags: editorial

        Jaguar: O carioca mudou?

        Jaguar: O carioca mudou?

        Botecos e barbearias são cada vez mais raros no Leblon, e a imponderável leveza do humor carioca se desfaz como fumaça de cigarro, agora banido

        O DIA
        Rio - Ou mudei eu? Em papo de boteco e barbearia sempre tinha alguém contando a última piada (de português, de sogra, de corno, de caipira) e se falava de mulher, futebol, comida, bebida e (mal) do governo. O pessoal se referia ao governo, não importava de que partido, como “eles”. Tipo “Eles não tapam os buracos”.
        Botecos e barbearias são cada vez mais raros no Leblon, e a imponderável leveza do humor carioca se desfaz como fumaça de cigarro, agora banido. A barra tá pesando, o bicho tá pegando. Não é birra de velho, ou tio, em língua de pivete. Na edição de quinta passada deste jornal, duas notícias até então inimagináveis. A primeira: “Carioca mal em teste de honestidade com 16 cidades”. Ficamos na parte de baixo da tabela, em 12º lugar, um vexame. O consolo é que nossa avozinha, Lisboa, ficou em último (depois de tanto tempo, finalmente uma piada de português). A segunda notícia: “Rio acima da média nacional na violência contra a mulher”. Logo a mulher! Imagina Vinicius lendo isso.
        Lembrei de barbearia porque fui dar uma aparada no meu cavanhaque ali na Ataulfo de Paiva quando o horror chegou pelo telefone. Alguém ligou para avisar da tragédia do diagramador (agora chamam de designer) que matou a mulher e a filha a facadas e se suicidou. Era freguês do meu barbeiro. Pensar que uma semana antes estava sentado na mesma poltrona que eu. Voltei para casa com meia barba por fazer. É assustador quando uma coisa dessas acontece próxima de nós.
        Conheço de vista o pai do protagonista da tragédia, também frequenta o mesmo barbeiro, tem mais ou menos minha idade. Nunca imaginei passar por isso: eu, carioca da Cruz Vermelha, com medo de andar à noite pela cidade. Outro dia Célia e eu fomos jantar fora; quando voltamos, as ruas estavam desertas, a gente não ousava parar em sinal fechado. Há uns dez anos era hora de sair para a boemia (apaulistaram para — argh! — balada).
        Em geral o rolê acabava com o sol nascendo, sem a menor sensação de perigo. E até o senso de humor do carioca anda rateando. Tive que explicar a um leitor que a minha última charge não era contra Sérgio Cabral, mas contra os que acampavam na rua onde mora com a família. Os vizinhos não têm nada a ver com isso. Não é coisa de carioca. Protesto contra o governo é na frente do Palácio.
          Tags: Jaguar , colunista

          Hamilton Werneck: Greve, direito e inteligência

          Hamilton Werneck: Greve, direito e inteligência

          Um país democrático convive com o direito de greve, como meio de defesa dos que se sentem prejudicados pelas decisões salariais

          O DIA
          Rio - Um país democrático convive com o direito de greve, como meio de defesa dos que se sentem prejudicados pelas decisões salariais. Os sindicatos são organizados, e seus líderes buscam melhorias para a classe. Pelo menos assim deveria ser.
          No entanto, há greves e greves! Enquanto uma pode ser reivindicatória e represente uma justa causa, a outra simplesmente poderá ser engendrada para solidificar um grupo de poder dentro de um sindicato. Ou, ainda, uma greve política, maquinada para ajudar a desestabilização de determinado governo.
          Os líderes sindicais costumam comparar as decisões que tomam com os políticos e afirmam que os políticos podem errar e ter um espaço para se recuperar; no sindicalismo não é assim: um erro pode ser fatal para o futuro da liderança sindical.
          O que pode ser um erro numa greve? Transformar o direito de greve em grevismo, que permite paralisações por qualquer coisa; paralisar, sustentar a paralisação por longo tempo e, depois, retornar ao trabalho sem obter as vantagens que eram reivindicadas; estabelecer paralisações sucessivas que culminem com a irritação de uma parcela da sociedade; afinal, se um movimento quiser sair vitorioso, algum apoio social precisará ter.
          Eis as razões que devem fazer com que os líderes pensem antes de agir, sobretudo se quem regula a aplicação das leis, que é a Justiça, fizer algumas determinações que, por força de lei, devem ser cumpridas.
          Assim, entre a manutenção de uma greve com desobediência civil e um compasso de espera que permita negociações, deve girar o pensamento e a ação das lideranças. Somente a inteligência de um líder pode determinar a linha de seu discernimento.
          E, para não esquecer os experientes líderes, é bom lembrar que o espaço de recuperação, após algum erro, pode ser nulo dentro de um sindicato.

          Pedagogo e escritor

            Ronald Ázaro: Turismo, o futuro da economia do Estado do Rio

            Ronald Ázaro: Turismo, o futuro da economia do Estado do Rio

            O turismo significa uma das mais poderosas alternativas para o desenvolvimento

            O DIA
            Rio - Em regiões cujo forte são as riquezas naturais e a tradição histórico-cultural, como é o caso do Estado do Rio, o turismo significa uma das mais poderosas alternativas para o desenvolvimento. É comprovado que a atividade é a que representa retorno mais rápido a curto prazo para os investimentos e é capaz de gerar grande quantidade de empregos, trazendo a melhoria da qualidade de vida da população.
            É por isso que, hoje, 27 de setembro, Dia Mundial do Turismo, temos muito a comemorar. Segundo pesquisa realizada pelo Observatório de Turismo, em 2012, foi injetado na economia estadual cerca de R$ 1 bilhão. Este indicador é de extrema importância, uma vez que comprova que a atividade turística está se fortalecendo. Um em cada 11 trabalhadores está ligado a ela. O turismo movimenta cerca de 50 setores e é responsável por cerca de 4% do PIB do estado e influencia sobremaneira as áreas de cultura, esporte, artesanato, vias urbanas e rurais, telefonia e segurança pública, entre outras. Constatamos também que houve crescimento de 12% de visitantes nos atrativos turísticos em relação a 2011 e 26% de aumento na ocupação hoteleira.
            O governo tem trabalhado incansavelmente em parceria com os gestores das cidades do interior fluminense. Participações em feiras, congressos, encontros e workshops, nacionais e internacionais, ligados ao segmento turístico, são constantes. Temos incentivado também as cidades turísticas a implantar calendário de eventos diversificado e consistente. É uma forma de atrair os visitantes para esses destinos, fazendo com que não exista uma alta temporada nessas localidades.
            O Programa de Desenvolvimento do Turismo também disponibiliza US$ 187 milhões para alavancar o setor no estado. A meta principal é o desenvolvimento turístico sustentável e integrado com a melhoria da qualidade de vida da população das localidades envolvidas.
            Com esses números e com o que estamos fazendo, tenho certeza de que a atividade turística será, em breve, o grande impulsionador da economia fluminense.

            Secretário estadual de Turismo e presidente da TurisRio

              O campeão da Ford chegou

              O campeão da Ford chegou

              Carro mais vendido do mundo no primeiro semestre, o Focus, é lançado em duas versões

              LUIZ ALMEIDA
              Mendoza (Argentina) - Um dos principais lançamentos da Ford em 2013, o novo Focus estreia finalmente no mercado brasileiro — as vendas das versões hatch e sedã começam agora em outubro. Fabricado na Argentina, a terceira geração do modelo desembarca por aqui com visual totalmente repaginado e novas motorizações.
              O novo Ford Focus chega ao Brasil
              Foto:  Divulgação

              Muitas opções
              Debaixo do capô, o Focus terá na versão hatch o renovado Sigma 1.6, que passa a contar com comando de válvulas variáveis e tem 125 cv de potência com gasolina e 130 cv com etanol — este não está disponível no sedã. Já o Duratec Direct Flex 2.0 é o primeiro motor flex com injeção direta de combustível e tem comando variável de válvulas. Equipará o hatch e o sedã — 175 cv com gasolina e 178 cv com etanol.
              O Focus hatch vai ser vendido em três versões — S, SE e Titanium, com motores 1.6 e 2.0 litros. A básica é a S 1.6, com câmbio manual de cinco marchas e preço de R$ 60.990. A S 1.6 com transmissão automatizada PowerShift sai a R$ 66.990. Há as versões SE 1.6 manual, R$ 63.990, e SE 1.6 PowerShift a R$ 69.990. A SE 2.0 manual custa R$ 72.990 e a SE 2.0 PowerShift sai por R$ 75.990. Já a Titanium 2.0 PowerShift custa R$ 79.990, adicionando teto solar o preço salta para R$ 87.990.
              O sedã, que foi avaliado por mais de 1000 quilômetros.
              Foto:  Divulgação

              A versão sedã chega em três diferentes versões de acabamento, todas equipadas com motor 2.0 e câmbio automatizado PowerShift. A de entrada é a S, que tem preço R$ 69.990 e traz como itens de série airbags frontais, freios com ABS e EBD, controles eletrônicos de tração e de estabilidade, rodas aro 16, assistente de partida em rampa, ar, direção elétrica e computador de bordo, entre outros.
              Já a versão intermediária, a SE, que sai a R$ 74.990, traz os mesmos equipamentos da S, acrescidos de airbags laterais, sensor de estacionamento, bancos em couro e piloto automático com limitador de velocidade, entre outros. A versão SE pode receber pacote Plus, composto por sensor de chuva, ar de duas zonas, airbag de cortina e acendimento automático dos faróis, entre outros — com este pacote são mais R$ 3 mil.
              A topo é a Titanium, que sai a R$ 81.990. Traz de série os mesmos equipamentos da SE, mais o sistema multimídia Sync, que é composto por entrada USB, comandos de voz, Bluetooth, GPS e tela de oito polegadas no painel central, entre outros. Há ainda o pacote Plus, que tem teto solar, faróis de xênon,luzes diurnas de LEDs, sistema de estacionamento automático e banco do motorista com ajustes elétricos — mais R$ 8 mil.
              Painel de instrumentos oferece visualização na medida certa
              Foto:  Divulgação

              Impressões
              Antes de apresentar oficialmente o novo Focus, na Argentina, a Ford realizou evento de pré-lançamento da versão sedã do modelo, que aconteceu em Campinas. E foi da cidade do interior de São Paulo que partimos com a versão topo de linha do Focus, a Titanium Plus — esta sai a R$ 89.990.
              Com desenho invocado, o novo Focus sedã impressiona pelas linhas esportivas bem pronunciadas. Não à toa, o design da nova geração chama a atenção — as rodas aro 17 exclusivas da versão contribuem para o impacto visual. Já o interior se destaca pelo uso de materiais de boa qualidade, sem rebarbas.
              Bom de pista
              Encontrar posição de dirigir ergonômica é tarefa simples. Há ajustes de altura e profundidade na coluna de direção e no banco do motorista — neste último é elétrico. Porém, o porta-objeto localizado na parte inferior da porta dificulta a operação, pois fica difícil acessar os comandos do assento do motorista.
              O painel de instrumentos oferece visualização na medida certa e é possível ter todas as informações do computador no pequeno display de 4,2 polegadas — há hodômetro parcial, média de consumo de combustível, autonomia e o consumo instantâneo. Todos os controles ficam ao alcance das mão.
              A carroceria tem recortes modernos e está fazendo sucesso mundo afora.
              Foto:  Divulgação

              Ao dirigir, destaque para a direção elétrica, com respostas diretas — a antiga geração era eletro-hidráulica. O volante multifuncional facilita a vida do condutor e tem boa empunhadura. Um senão é que como se trata de um sedã com apelo esportivo, a Ford bem que poderia oferecer um volante com raio menor.
              Debaixo do capô, a nova motorização com injeção direta de combustível e duplo comando variável de válvulas fornece vigor. São 178 cv de potência com etanol ou 175 cv com gasolina que garantem condução com pegada esportiva. O câmbio automatizado PowerShift de dupla embreagem e seis marchas trabalha de modo eficiente — há opção de selecionar o modo S esportivo. Pena não contar com borboletas atrás do volante — as trocas sequenciais só podem ser feitas na manopla.
              O apelo esportivo presente no novo Focus, por sua vez, não torna a suspensão rígida. Ao contrário, garante conforto a bordo e absorve as irregularidades. Outro aspecto louvável é a pouquíssima inclinação da carroceria. Composto por conjunto independente Mc Pherson com barra estabilizadora na dianteira e independente Multilink na traseira, o sistema entrega precisão e estabilidade em curvas.
                Tags: Ford , Focus

                Conheça regras para posicionar corretamente os eletrodomésticos

                Conheça regras para posicionar corretamente os eletrodomésticos

                Valorizar aspectos como praticidade e economia de espaço é fundamental

                IG
                São Paulo - A organização dos eletrodomésticos da casa não pode seguir apenas requisitos estéticos. É fundamental garantir ambientes seguros e caprichar no planejamento para conseguir funcionalidade. Não é indicado, por exemplo, instalar os aparelhos em locais sujeitos às intempéries ou ainda sobre carpetes e pisos de plástico. “Fontes de calor excessivo, como o sol, podem prejudicar os aparelhos e danificar a pintura. O melhor é evitar”, afirma Kati Dias, gerente geral de LG Electronics do Brasil. Mas há outros aspectos importantes na hora de arrumar a casa. Leia as dicas nos tópicos abaixo e entenda o que fazer em cada área:
                Cozinha
                A cozinha é o espaço da casa que mais exige praticidade. Uma boa ideia no momento da arrumação é pensar em como o trabalho acontece. “O fluxo de movimento tem que ser respeitado. É comum retirar o alimento da geladeira, transferi-lo até a pia e depois alcançar o fogão. Por isso, a ideia de posicionar os aparelhos como em um triângulo se mostra eficaz – fogão ao lado da pia e geladeira atrás”, diz Consuelo Jorge, arquiteta. Fundamental ressaltar que o refrigerador deve ser instalado no chão e, a parte de trás do equipamento, ficar distante da parede cinco centímetros. O espaço ocupado pela lava-louça pode ser diminuído ao posicioná-la embaixo da pia.
                É fundamental garantir o bom posicionamento do fogão e da coifa. Atente-se para o tamanho dos aparelhos
                Foto:  Divulgação
                O micro-ondas é outro eletrodoméstico que merece cuidado. É importante deixá-lo em um local ao alcance dos olhos , sendo possível acompanhar o cozimento da comida. Ele deve estar longe de aparelhos como TV e rádio (para não haver interferências) e geladeira, evitando possíveis choques de calor. A alternativa é posicioná-lo em uma torre de aquecimento, em conjunto de equipamentos como os fornos elétricos. Quem escolher embutir, precisa estar ciente dos custos elevados (tanto dos aparelhos quanto da instalação em móveis especiais). “Embutir é interessante pela economia de espaço. No entanto, lembre-se de criar nichos sem frestas para que não haja o risco de queimaduras”, afirma Anna Novaes, arquiteta do escritório Conseil Brasil.
                No caso do posicionamento da coifa, o essencial é atender as proporções e evitar a instalação do aparelho em paredes de dry wall. Fogões de quatro bocas exigem modelos com 60 a 70 cm de largura, já os de cinco ou seis bocas precisam de coifas com até 120 cm. A altura também deve ser respeitada. O melhor é instalar o eletrodoméstico entre 75 cm e 85 cm de distância dos queimadores. E lembre-se: quanto menor o caminho percorrido pelo duto, maior a eficiência de vazão da fumaça.
                Quarto e sala
                A televisão é o aparelho de maior destaque em ambientes como salas e quartos. Estudar bem o local na hora de fixá-la é necessário para não afetar a resolução da imagem. Em uma distância mínima de um metro (entre o sofá ou a cama e o televisor) a melhor saída é usar modelos de até 26 polegadas. Já os televisores de 42 polegadas exigem distância de até dois metros. A altura é outro fator determinante na hora de posicionar o eletroportátil. O indicado é deixá-lo em frente à cama ou ao sofá e ter o seu eixo (que corresponde à metade da altura da TV) posicionado a um metro e trinta do chão. E fique atento aos modelos de plasma, pois refletem muita luz e são inadequados em ambientes de descanso.
                Decida com antecedência onde vai instalar seu aparelho de TV
                Foto:  Divulgação
                O televisor pode ser fixo no teto, com a ajuda de suportes, ou preso na parede. Mas a organização deve ter um planejamento eficiente para otimizar o sistema de som. Os equipamentos podem ficar próximos à TV para ter fácil acesso ao sinal dos controles remotos. Além disso, existe a possibilidade de usar rebatedores de sinal e esconder os produtos em locais discretos. “A posição dos eletrodomésticos precisa respeitar ainda a proximidade com fontes de energia. É indispensável a utilização de tomadas exclusivas , principalmente no caso de aparelhos de grande porte”, diz Renata Leão, gerente da engenharia de serviços da Whirlpool Latin America.
                Lavanderia
                O mais indicado é colocar eletrodomésticos grandes em superfícies planas para que todos os pés fiquem apoiados. Uma alternativa na hora de economizar espaço é deixar os aparelhos embaixo de bancadas (com distância mínima de cinco centímetros entre si). Adaptar a posição deles aos pontos hidráulicos também é importante. O recomendado é haver uma torneira exclusiva para cada entrada de água (com pressão adequada de abastecimento).
                Deixe a máquina de lavar embaixo de bancadas
                Foto:  Reprodução Internet
                As informações são de Bruna Bessi
                  Tags: Cozinha , Televisão , Casa