sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Versão para crime cada vez mais confusa

Versão para crime cada vez mais confusa

Vizinha de família assassinada diz que viu PM pular muro da casa após as mortes

O DIA
Rio - Quanto mais a polícia de São Paulo divulga o que considera avanços na investigação na chacina da família Pesseghini, mais a descrença na versão oficial para o crime toma as redes sociais. Agora, uma vizinha da família assassinada na madrugada de segunda-feira afirma que, horas depois do crime, viu dois homens — entre eles, um PM fardado — pularem o muro de casa dizendo que havia mortos no local.
O depoimento da vizinha tumultua ainda mais a explicação do crime apresentada pela Polícia Civil, que está convencida de que foi Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini, de 13 anos, que matou o pai e a mãe — ambos PMs —, a avó e a tia-avó e depois se matou — todos os mortos, incluindo o menino receberam um único tiro. Segundo o relato da vizinha, os dois homens saíram da casa dos Pesseghini por volta de meio-dia de segunda-feira, e a polícia só chegou depois das 18h.
“Eu sabia que ela (Andréia) estava investigando alguma coisa errada aqui”, disse a vizinha. Outra contradição importante que surgiu ontem foi o novo depoimento do comandante do 18º, onde a cabo Andréia Bovo Pesseghini, 36, era lotada. Menos de 24 horas depois de dizer que a mãe de Marcelo havia denunciado PMs envolvidos com o roubo de caixas eletrônicos, o coronel Wagner Dimas disse ontem à Corregedoria da Polícia Militar que nenhuma acusação foi formalizada. O pai de Marcelo, sargento Luís Marcelo Pesseghini, 40, era da Rota. Um PM disse ontem à polícia que o sargento ensinou o filho a atirar.
    Tags: São Paulo , crime

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