quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Polícia Civil e PM divergem sobre chacina de família em São Paulo

Polícia Civil e PM divergem sobre chacina de família em São Paulo

Enquanto delegado diz que menino cometeu assassinato múltiplo, coronel diz que matança pode ter sido queima de arquivo

O DIA
São Paulo - Ainda perplexas com os sinais de que um menino de 13 anos matou a própria família na Vila Brasilândia, em São Paulo, autoridades paulistas caminham em direções opostas.
De um lado, o delegado Itagiba Franco continua convicto de que Marcelo Pesseghini executou com uma pistola o pai e a mãe (ambos PMs), além da avó e a tia-avó, e se matou. De outro, o comandante do 18º BPM — onde a mãe do menino estava lotada —, coronel Wagner Dimas, disse ontem que a cabo Andréia Regina Bovo Pesseghini, 36, havia denunciado PMs que estariam envolvidos com o roubo de caixas eletrônicos.
Militares eram considerados excelentes e o garoto sem problemas na escola ou na família
Foto:  Reprodução Internet
Assim, o oficial levantou a hipótese de a matança ter sido promovida por criminosos e não pelo menino. Mas foi desautorizado pelo comando da PM, que emitiu nota negando qualquer denúncia feita pela militar.
Foram encontrados ontem um par de luvas no carro que Marcelo usou para ir à escola depois da chacina, e mais duas armas na casa da família. Para Franco, isso reforça a tese de que o menino foi o assassino.
    Tags: Chacina , SP

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