CPI dos Ônibus: PM reforça segurança na Câmara Municipal
Manifestantes tentam enfrentar os militares, que fecharam as entradas laterais da Câmara nas ruas Alcindo Guanabara e Evaristo da Veiga
Justiça poderá ser acionada para impedir o andamento da CPI dos Ônibus. Oito vereadores da oposição pretendem recorrer aos tribunais pedindo a anulação dos trabalhos, caso o presidente da Câmara, Jorge Felippe (PMDB), não reavalie a comissão — formada por quatro vereadores da base governista que não assinaram o pedido de abertura da CPI. Nesta quarta-feira, ele já adiantou que não vai interferir e que a primeira reunião está mantida para 10h desta quinta.
“Parece um cachorro atrás do rabo. É sempre a mesma coisa e eu já disse que não há o que fazer. Não posso anular uma reunião (a de sexta-feira) em que a ata foi assinada pelos cinco integrantes reconhecendo a legalidade da Comissão. Isso é desrespeitar a lei e o regimento”, explicou Jorge Felippe.
No início da noite, um grupo de 30 manifestantes bloqueou os portões da Casa e houve tumulto na saída de vereadores. Jorge Felippe só conseguiu deixar o Palácio Pedro Ernesto com a proteção de 300 policiais que estavam do lado de fora. Seu carro saiu por volta das 19h30 sob uma chuva de ovos. Mais cedo, outro vereador, Luiz Carlos Ramos (PSDC), foi atingido por pedras. Uma senhora que passava na rua também foi alvejada.Os onze manifestantes que ocupam as dependências da Câmara desde sexta-feira se reuniram na tarde desta quarta com o presidente da Casa. Eles questionaram a legalidade da comissão e pediram melhores condições para permanência lá dentro. Uma lista de solicitações, como a possibilidade de tomar banho nas dependências do Palácio, ainda será encaminhada à presidência.
Os manifestantes que estão dentro da Casa querem convocar a bancada do PMDB para um diálogo. “Já que o presidente não preside e não tem poder algum, queremos falar com o partido para mudar o regimento”, conclui um dos manifestantes
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