sábado, 3 de agosto de 2013

Comida de hospital com graça

Comida de hospital com graça

Albert Schweitzer turbina alimentação de crianças internadas com pratos decorados

O DIA
Rio - No Hospital Estadual Albert Schweitzer, é permitido se divertir com a comida. Para incentivar crianças internadas a adotar uma alimentação saudável, a unidade de Realengo aproveita legumes e verduras para formar pratos coloridos e com desenhos. E o melhor: os pequenos comem tudo.
Apresentação dos pratos é fundamental para o pequeno paciente se alimentar direito. Projeto é sucesso
Foto:  Reprodução
A iniciativa integra o Projeto de Hotelaria Hospitalar e Gestão do Cuidado, que busca aumentar o bem-estar dos pacientes tratados nos hospitais estaduais. Os pratos divertidos começaram, em maio, no Albert Schweitzer, mas devem ser adotados por outras unidades da rede. Por mês, são servidas cerca de 1.300 refeições (almoço e jantar) no novo formato.
Segundo Francilene Almeida, nutricionista da Secretaria Estadual de Saúde, o objetivo do programa é evitar que as crianças desenvolvam problemas nutricionais no período de internação e para que se recuperem melhor.
Para ela, a enfermidade e a distância do ambiente familiar fazem com que as crianças rejeitem as refeições. Além disso, muitas já têm dificuldade de se alimentar no dia a dia. “É muito difícil fazer uma criança doente comer, mas com os pratos divertidos o efeito é imediato. Isso ajuda na recuperação delas”, disse.
Além dos desenhos na comida feitos com formas especiais, a embalagem onde é servida a refeição vem com adesivos de super-heróis, de acordo com o sexo do paciente.
Fim da rejeição de verduras
Internado na unidade com celulite infecciosa, Alan Araújo, 4 anos, passou a comer melhor após a iniciativa. Segundo a avó do menino, Sonia Reis, Alan se alimenta bem em casa e come, inclusive, salada, mas no hospital a situação foi diferente.
“Ele passou a aceitar melhor a comida depois que ela passou a ser servida de maneira divertida. Quando recebe a embalagem, ele tira os adesivos, brinca, cola na cama, na parede. Assim fica mais fácil”, disse.



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