Motociclistas admitem imprudência no trânsito
Em levantamento feito no Rio e em São Paulo, 74,5% deles concordam que têm comportamento inadequado nas ruas
Rio - Engana-se quem pensa que os motociclistas se ofendem com o rótulo de vilões do trânsito. Surpreendentemente, eles até assumem a responsabilidade pela maioria das imprudências causadoras de acidentes. É o que indica uma pesquisa feita pela Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, com o objetivo de debater soluções para a violência no tráfego.
O levantamento, que ouviu 1.046 pessoas entre junho e julho, no Rio e em São Paulo (entre pedestres, ciclistas, motociclistas e motoristas), mostra que para 83,5% dos entrevistados, os condutores de motos apresentam comportamento inadequado nas ruas. Opinião com a qual 74,5% dos ‘acusados’, ironicamente, concordam.
“Vemos muita imprudência. A facilidade de financiamento de motos e a falta de obrigatoriedade da CNH para a compra do veículo também colaboram para o alto número de tragédias”, opina o mototaxista Jonas Lima, de 23 anos.
O levantamento, que ouviu 1.046 pessoas entre junho e julho, no Rio e em São Paulo (entre pedestres, ciclistas, motociclistas e motoristas), mostra que para 83,5% dos entrevistados, os condutores de motos apresentam comportamento inadequado nas ruas. Opinião com a qual 74,5% dos ‘acusados’, ironicamente, concordam.
Os motociclistas acreditam ser responsáveis por até 60% dos acidentes que envolvem pedestres, outros veículos e eles mesmos. A falta de atenção e a pressa são indicados como principais motivos para quedas e colisões.
Para eles, campanhas de conscientização, faixas exclusivas para circulação de motos e bicicletas e uma legislação mais rígida (citadas por 43%, 40% e 12% dos motociclistas, respectivamente) seriam capazes de fazer com que o comportamento dos motoristas melhorasse e o número de acidentes diminuísse. Positivamente, a pesquisa indica que 90% usam capacete.
Pela cidade, pode-se constatar outra peculiaridade: apesar de concordarem com os dados da pesquisa e responsabilizarem a categoria, poucos motociclistas assumem a má conduta.“Vemos muita imprudência. A facilidade de financiamento de motos e a falta de obrigatoriedade da CNH para a compra do veículo também colaboram para o alto número de tragédias”, opina o mototaxista Jonas Lima, de 23 anos.
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