Jessica e Liz fazem primeira luta assumidamente gay no UFC
Lutadores se enfrentam em evento no próximo dia 27
Rio - Os oito lados do octógono mais famoso do mundo ganharam cor — seis para ser mais exato. Após a primeira luta feminina do Ultimate, em fevereiro, o evento dá um passo ainda maior na democratização do MMA e, sem querer, hasteia a bandeira do orgulho gay, cravando-a no preconceito que ainda há no esporte.
“Faço tudo para mostrar quem eu sou e que superei as dificuldades. Quero que as pessoas saibam que também podem fazer isso”, afirmou a americana ao site da ESPN, em fevereiro, dias antes de perder o título dos galos para Ronda Rousey.
Num tom não tão chamativo, mas não menos engajado, a brasileira Jessica Andrade, 21 anos, está num relacionamento homossexual e se diz feliz por assumir o que é. O discurso é de guerreira que se orgulha de andar de cabeça erguida a despeito do preconceito.
“Defender minha própria opção sexual me deixa feliz. Estou bem assim, pois escolhi assumir publicamente. Quando a gente faz uma escolha, não temos que ter vergonha de sermos nós mesmos”, decreta, completando. “Nunca sofri preconceito, pois minha opção sexual nunca interferiu em minha profissão”.
Uma curiosidade no cartel da lutadora é que ela jamais deixou a decisão chegar às mãos dos jurados. São quatro vitórias por nocaute e cinco por finalização.
“Minha intenção é nocauteá-la ou finalizá-la. Podem esperar uma guerreira que não desistirá facilmente”, avisou.
Bandeira gay significa diversidade
A bandeira do arco-íris, estilizada no protetor bucal de Liz, é símbolo do orgulho gay, que denota a diversidade. O artista Gilbert Baker a idealizou em 1978 com oito cores. Apenas seis, no entanto, foram mantidas: vermelho, laranja, amarelo, verde, azul e lilás.
A missão de fazer a primeira luta assumidamente homossexual do evento está nas mãos das ativistas da causa Jessica Andrade e Liz Carmouche. Assumidamente lésbicas, elas se enfrentam no UFC on Fox 8, dia 27, dispostas a provar que o sexo frágil ganhou músculos e é persistente em seus ideais.
A americana Liz, de 29 anos, faz questão de carregar consigo as cores do arco-íris. Seja num protetor bucal ou camiseta, ela é uma militante feroz em abrir espaço para que outras meninas possam segui-la.“Faço tudo para mostrar quem eu sou e que superei as dificuldades. Quero que as pessoas saibam que também podem fazer isso”, afirmou a americana ao site da ESPN, em fevereiro, dias antes de perder o título dos galos para Ronda Rousey.
Num tom não tão chamativo, mas não menos engajado, a brasileira Jessica Andrade, 21 anos, está num relacionamento homossexual e se diz feliz por assumir o que é. O discurso é de guerreira que se orgulha de andar de cabeça erguida a despeito do preconceito.
“Defender minha própria opção sexual me deixa feliz. Estou bem assim, pois escolhi assumir publicamente. Quando a gente faz uma escolha, não temos que ter vergonha de sermos nós mesmos”, decreta, completando. “Nunca sofri preconceito, pois minha opção sexual nunca interferiu em minha profissão”.
A qualidade das mulheres dentro do cage cativou o até então tido como homofóbico Dana White, presidente do UFC. Antes de dar o braço a torcer, em 2012, ele afirmava que não havia meninas realmente boas no MMA. E vez por outra usava frases preconceituosas nas redes sociais. Mas os tempos são outros.
“Sei que as pessoas acham que sou homofóbico. Mas é a coisa mais distante disso”, ponderou o chefão. “Existem muitos atletas gays por aí, atletas, atrizes... É preciso ser corajoso para sair e admitir isso”, completou.
Com tanta confiança vinda de cima, Jessica sabe o que precisa fazer para não deixar passar a chance da sua vida. “O mundo vai ver que nossa opção sexual não muda caráter nem personalidade e, muito menos, nossa capacidade profissional”, decreta, hasteando a bandeira da igualdade.
Meta: manter a rotina de nocautes e finalizações
Nove vitórias e duas derrotas em um ano de 10 meses como profissional e experiência acumulada como se fora uma veterana do esporte. Diante do principal desafio da carreira Jessica Andrade espera ser paciente e saber usar a seu favor o fato de Carmouche vir de revés para a campeã dos galos, Ronda Rousey.
“Acho que cada luta é diferente da outra. Mas ela vai vir com mais cede ao pote. Porém, acredito que a Liz vai dar o melhor de si, e eu vou dar o meu melhor também”, analisa Jessica.Uma curiosidade no cartel da lutadora é que ela jamais deixou a decisão chegar às mãos dos jurados. São quatro vitórias por nocaute e cinco por finalização.
“Minha intenção é nocauteá-la ou finalizá-la. Podem esperar uma guerreira que não desistirá facilmente”, avisou.
Bandeira gay significa diversidade
A bandeira do arco-íris, estilizada no protetor bucal de Liz, é símbolo do orgulho gay, que denota a diversidade. O artista Gilbert Baker a idealizou em 1978 com oito cores. Apenas seis, no entanto, foram mantidas: vermelho, laranja, amarelo, verde, azul e lilás.
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