Rio -  Pesquisa do Instituto Akatu apurou que apenas 33% dos brasileiros associam a felicidade ao dinheiro. O resultado, a primeira vista, surpreende porque a crença geral é a de que, em nossa sociedade consumista, o dinheiro fosse ganhar disparado. Mas, só ficou na quarta posição. A pesquisa indagou a 800 pessoas: para você, a felicidade está relacionada com o que? A resposta mais ouvida foi ser feliz devido ao bem-estar físico e emocional.
Consequentemente, deduziu que ter saúde é fundamental para a felicidade. Porém, a pesquisa também apontou que quando o brasileiro é perguntado sobre a saúde, ele associa essa condição a ter um bom plano de assistência médica. A análise dos dados nos leva a conclusões curiosas.
A primeira, altamente positiva, é a de que os valores humanitários estão sendo resgatados, suplantando o materialismo. A segunda seria a de que o bem estar deveria ser a garantia de uma boa saúde, com conceitos de prevenção das doenças.
Essa conclusão, porém, é falseada pela terceira que é negativa. Ela nos dá conta de que o bem estar deve ser assegurado por um atendimento médico particular. Ou seja, o povo não pensa em evitar a doença, mas na sua correção.
Nesse ponto parece que tudo fica confuso, mas é possível entender. O dinheiro não é sinônimo de felicidade, mas sim o bem-estar. Para se alcançar esse objetivo é preciso ter saúde, que por sua vez é garantido por um plano de assistência.
O curioso é que para se ter um bom plano de saúde é preciso ter dinheiro. Por isso tudo, é que vale resgatar o velho ditado popular de que dinheiro não traz felicidade, mas como dizem as más línguas, ajuda, pelo menos, a pagar o plano de saúde.