Rio -  Enquanto espera a definição do seu adversário - Olimpia e Tigre se enfrentam semana que vem -, o Fluminense corre o risco de não ter lugar no Rio para jogar as quartas de final da Libertadores. Se os argentinos avançarem, o Tricolor será o mandante no duelo de volta, dia 29, por ter campanha melhor, mas não poderá jogar em São Januário. A diretoria admite que ainda não sabe o que fazer.
Foto: Ernesto Carriço / Agência O Dia
Flu de Fred pode ter outra casa na competição | Foto: Ernesto Carriço / Agência O Dia
Além do fechamento do Engenhão e sem o Maracanã liberado, São Januário será entregue à Fifa no dia 26 para ser usado como local de treinos da Itália até o fim da Copa das Confederações. Para completar, o Raulino de Oliveira não tem capacidade mínima exigida pela Conmebol (20 mil).

O clube pode até tentar obter uma brecha da Conmebol para liberar o estádio de Volta Redonda, mas outra opção, caso realmente enfrente o Tigre, seria Juiz de Fora. Para isso, segundo o regulamento da Libertadores, seria preciso a aprovação do adversário e um pedido a ser feito dez dias antes do confronto. A cidade mineira tem bom número de tricolores e vai receber jogos de Flamengo e Vasco.

“Sabíamos que iríamos ter esse problema. É uma situação inusitada. São Januário é um estádio que nos traz bons fluidos, mas não poderemos jogar nele. Vamos analisar bem, conversar com todos. Infelizmente hoje não temos a solução”, disse o diretor de futebol, Rodrigo Caetano.

Apesar da situação incomum, a diretoria tricolor prefere decidir a classificação como mandante.

“Desejamos fazer o segundo jogo em casa, mas precisamos esperar o resultado do outro confronto”, completou Caetano.