Dia do Trabalho é marcado por manifestações em todo o mundo
Milhares de filipinos saíram às ruas em Manila e em outras cidades do arquipélago para pedir um aumento do salário mínimo, enquanto na Indonésia os sindicatos calcularam que cerca de 80.000 pessoas participaram da manifestação organizada em frente ao palácio presidencial, em Jacarta.
Uma greve geral foi a resposta dos cidadãos da Grécia contra os novos cortes aprovados pelo Parlamento. Na Espanha, milhares de pessoas de manifestaram e protestaram contra a situação no país. Os dados do desemprego na Espanha são os piores da história, com 6,2 pessoas sem ocupação, ou 27,16% da população ativa.
Os sindicatos franceses celebraram o dia divididos e em lugares diferentes, com manifestações que reuniram milhares de pessoas e confirmaram as diferenças que os separam em relação à política governamental. A França registra um desemprego recorde: em março, o número de pessoas sem trabalho era de 3,22 milhões.
Em Cuba, o presidente Raúl Castro presidiu o desfile de Primeiro de Maio na Praça da Revolução, em Havana, em uma jornada onde os trabalhadores foram convocados para homenagear o falecido líder venezuelano Hugo Chávez. A presidente argentina, Cristina Kirchner, parabenizou os trabalhadores por meio de sua conta no Twitter e prometeu "seguir batalhando por um mundo diferente, onde o trabalho volte a ser o grande organizador social".
Segundo as últimas estatísticas da Organização Internacional do Trabalho (OIT), existem mais 197 milhões de desempregados no mundo todo, índice que representa 5,9% da força de trabalho. Desde o início da crise econômica, o aumento total do desemprego foi de 28 milhões de pessoas, das quais 4,2 milhões perderam seu trabalho em 2012. O epicentro da crise segue nas economias avançadas, onde se encontram a metade das pessoas que ficaram sem emprego na última meia década. Além disso, 39 milhões de pessoas em idade e com capacidade para trabalhar decidiram, levados pela desesperança, abandonar a busca por uma atividade remunerada.
As informações são da EFE
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