Estados Unidos -  Dois estudos publicados recentemente afirmam que soluções tecnológicas seriam capazes de resolver o problema do aquecimento global, que derrete as calotas de gelo no Pólo Norte. O cientista responsável pelos dois projetos afirma que "qualquer nação significativa" encontraria recursos para realizar a operação.
Cientista propõe congelamento do Ártico | Foto: Reprodução Internet
Cientista propõe congelamento do Ártico | Foto: Reprodução Internet
David Keith, professor de física aplicada da Universidade de Havard, é autor de artigos publicados Nature Climate Change and Environmental Research Letters, entidade que especula como podemos restaurar o gelo polar.
"As questões realmente difíceis aqui não são na sua maioria técnicas. São perguntas sobre 'que tipo de planeta nós queremos' e 'quem somos nós'", disse o cientista ao jornal canadense The Star Windsor.
Segundo os modelos climáticos do professor Keith, a injeção de partículas refletoras na atmosfera podem reduzir as quantidades de luz solar que atingem a Terra e uma engenharia de efeito regional traria de volta o gelo do Ártico.
Seu artigo afirma que, ao reduzir a penetração da luz solar em apenas 0,5%, seria possível restaurar o gelo marinho ao redor do Pólo Norte de volta aos níveis da era pré-industrial.
"As decisões que envolvem [gestão de radiação solar] não precisam ser definidas como se houvesse um 'termostato global único'", diz o documento.
A segunda pesquisa publicada pelo cientista sugere que toda a operação possa ser realizada com apenas alguns jatos aeroespaciais modificados da marca Gulfstream, algo que custaria em torno de US$ 8 bilhões por ano.
No entanto, enquanto ele acredita que a ação deva ser tomada para enfrentar a quantidade de poluição lançada na atmosfera, ele ainda não dá indicações de como suas ideias seriam postas em prática.
A geoengenharia ao ar livre e em grande escala proposta pelo professor Keith foi descartada pela Convenção das Nações Unidas sobre a diversidade biológica. Uma geoengenharia tão drástica poderia ter desastrosos efeitos indesejados, mas seria uma esposta viável para um "clima de emergência", como o súbito colapso das camadas de gelo ou em seca de matar, disse o professor Keith. As informações são do Daily Mail.