Rio -  Retalhada com cacos de uma garrafa de cerveja e sofrendo ameaças de morte. Assim ficou a cabeleireira Adriana da Silva Calixto, de 42 anos, após terminar o caso que tinha com o PM aposentado José Alves Ribeiro, de 49 anos. Inconformado com o fim do romance, o policial, que é casado, é acusado de ter invadido a casa da amante na noite de quarta-feira, agredido afilha e a sobrinha de Adriana e depois ter lutado com a cabeleireira, atacando-a com os cacos de garrafa de cerveja quebrada.
“Ele quebrou tudo na minha casa, pois não aceita o fim. Estou destruída. Sem ter como trabalhar”, diz Adriana. Após a agressão, Adriana teria recorrido à 32ª DP (Taquara) que, segundo ela, se negou a fazer a ocorrência.
Cabeleireira mostra os cortes sofridos nos dois braços durante briga | Foto: Paulo Alvadia / Agência O Dia
Cabeleireira mostra os cortes sofridos nos dois braços durante briga | Foto: Paulo Alvadia / Agência O Dia
Ela então procurou ajuda na UPP da Cidade de Deus, onde policiais a levaram para a UPA de Jacarepaguá. Lá, Adriana não teria conseguido fazer curativos por falta de material. Adriana acabou sendo orientada a procurar a Delegacia de Atendimento à Mulher (DEAM) de Jacarepaguá, onde registrou a ocorrência.
Delegada prefere cautela
Na Delegacia de Atendimento à Mulher, Adriana foi encaminhada para o Instituto Médico Legal para fazer exame de corpo de delito. “Ainda estamos na fase de investigações. O acusado vai ser intimado a depor e a vítima vai retornar para para vermos a veracidade do que ela está alegando”, disse a delegada Carolina Salomão.
Adriana teme pela própria vida: “Ele é psicopata, está com a chave da minha casa e meus documentos. Está me ameaçando, dizendo que vai matar minhas filhas”.