Pressionado por denúncia de corrupção, Havelange renuncia a cargo na Fifa
Ex-dirigente, que ocupava cargo de presidente de honra da entidade, além de Ricardo Teixeira, que dirigiu a CBF, teriam recebido propina no 'Caso ISL'
Havelange, à esquerda, foi obrigado a deixar a Fifa, enquanto Blatter foi inocentado | Foto: Divulgação
Além de Havelange, seu genro e ex-presidente da CBF, Ricardo Teixeira, e o paraguaio Nicolás Leoz, da Conmebol, teriam recebido propinas, segundo o relatório do Comitê de Ética. O documento concluiu que os subornos foram pagos pela empresa de marketing ISL, entre 1992 e 2000, quando não havia ainda um código de conduta na Fifa. Esse detalhe, segundo Eckert, faz com que qualquer outra recomendação - além do afastamento - não tenha efeito no momento. O primeiro código de ética da Fifa foi criado em 2004.
O fato de os três envolvidos terem deixado seus respectivos cargos, ainda de acordo com Eckert, "encerra os trabalhos do Comitê de Ética relativos à questão". Joseph Blatter, atualpresidente da Fifa, que também foi investigado, acabou inocentado. O relatório diz que o dirigente não causou malefícios à instituição. No entanto, sua conduta foi considerada "desajeitada".
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