Fla destaca trabalho para equilibrar as finanças: 'Se não pagar as dívidas, não tem futuro'
Rio - O Flamengo trabalha arduamente nos bastidores para arrumar a casa e as finanças. No primeiro momento, o foco da nova gestão foi pagar dívidas e tentar recuperar a credibilidade. O clube conseguiu as certidões negativas de débito (CND) e prioriza receitas para quitar compromissos, destaca Luiz Henrique Baptista, o Bap, vice-presidente de marketing.
Bap tem metas ousadas para o projeto de sócio-torcedor | Foto: Divulgação
Bap ressalta a intenção da diretoria em pagar as dívidas. A auditoria contratada pelo clube apontou um rombo de R$ 750 milhões.
"O fato de termos procurado as autoridades e ter declarado de forma inequívoca que pretendíamos resolver as situações pendentes ajudou. Isso demonstrou boa-fé e nossa intenção no clube. Não adiantava gastar apenas no futebol. Se não resolver as dívidas, não tem futuro", garante.
"O trabalho ainda está muito no início. Tão ou mais difícil que conseguir as certidões é mantê-las. Teremos de continuar pagando esse valor nos próximos anos. Em um orçamento para as próximas temporadas, sairemos com menos R$ 60 milhões em caixa todo ano", revela.
"Nossa projeção aponta para algo na casa de 80 mil sócios ao fim deste ano. Se atingirmos os 50 mil sócios, o torcedor passa a ser o maior patrocinador do clube. E temos de entender que não existe futuro sem isso", acrescenta Bap.
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