Rio -  Policias federais apreenderam cerca de 100 quilos de cocaína na Avenida Brasil, na altura de Parada de Lucas, no fim da noite desta sexta-feira. A droga estava no cavalo (parte da frente da carroceria) de uma carreta. O motorista e um motociclista que dava cobertura ao veículo foram presos. Além da droga foi encontrado um carregamento de munição para fuzil e pistola.
Segundo o delegado Fábio Andrade, a PF recebeu uma denúncia de que uma grande carga de drogas chegaria durante a noite na Rodovia Presidente Dutra. Oito equipes foram deslocadas para a via para realizar um patrulahmento e averiguação. Um caminhão parado há cerca de duas horas em um posto de combustíveis, no Jardim América, chamou a atenção da equipe do delegado.
Agentes da PM apreenderam carreta com carga de cocaína | Foto: Osvaldo Praddo / Agência O Dia
Agentes da PM apreenderam carreta com carga de cocaína | Foto: Osvaldo Praddo / Agência O Dia
As suspeitas sobre o caminhão se intensificaram depois que um motociclista se aproximou do veículo, travou um diálogo com o motorista e o caminhão passou a seguir a moto. Em Parada de Lucas, pista sentido Centro da Avenida Brasil, os policiais decidiram abordar os dois veículos.

Eles foram levados para a sede da PF, na Praça Mauá. Lá, os agentes descobriram 88 tabletes de cocaína - com pouco mais de um quilo cada - 40 carregadores e 50 caixas de munição para fuzil e 50 sacos pequenos de munição para pistola. A PF ainda não avaliou o valor da carga apreendida. O compatimento de carga foi todo revistado por agentes da Divisão de Entorpecentes da PF com o auxílio de cães farejadores, mas estava vazio.
Ainda de acordo com o delegado Fábio Andrade, o motorista de 52 anos tinha passagem pela polícia por tráfico de drogas. O motociclista de 22 anos não tinha antecedentes. Ele é morador da comunidade Parque das Missões, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, para onde a droga possivelmente seria levada, segundo a PF.
Os nomes dos acusados não foram revelados pela Polícia Federal. Ambos foram autuados por associação e tráfico de drogas.
PRF apreendeu 50 quilos de pasta de cocaína na Via Dutra
No fim da noite de segunda-feira, agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreenderam cerca de 50 quilos de pasta base de cocaína, na Rodovia Presidente Dutra, na altura do Jardim América, na chegada ao Rio. A apreensão foi feita no primeiro dia de reforço no policiamento da PRF nas proximidade do Complexo da Maré, próxima região que será ocupada pelas forças de segurança do Rio. A carga - avaliada em cerca de R$ 2 milhões - estava em um veículo que tinha sido rebocado em Itatiaia, no Sul Fluminense. Dois homems foram presos.
Segundo o agente da PRF Anderson Monteze, os policiais das delegacias de Resende, Campos e do Rio participavam do reforço no policiamento na Baixada Fluminense, determinado pelo comando da corporação.
Há um quilômetro do posto da PRF, na Pavuna, na pista lateral da Via Dutra, sentido Baixada Fluminense, os agentes abordaram os ocupantes do Polo preto, placa LBW-7004. Demonstrando nervosismo, os dois caíram várias vezes em contradição. Os policiais descobriram que Leonardo Luzitano Castro de Vasconcelos, de 29 anos, tinham um mandado de prisão pendente por roubo e já tinha cumprido outros dois pelo mesmo crime. Felipe Nogueira da Silva, 25, estava no carona do veículo.
Ainda segundo os agentes, um dos suspeitos tentou quebrar um chip do telefone celular que usuava. O circuito foi recuperado e os agentes descobriram várias mensagens recebidas questionando a demora e a localização da dupla. Na pista sentido Rio da Via Dutra, os agentes passaram a suspeitar da Blazer branca, placa BSV-9030, da cidade de Minas do Leão (RS), que estavam em um reboque estacionado em um posto de gasolina, no Jardim América, próximo a Avenida Brasil.
O veículo foi levado para o posto da PRF. Lá, agentes com o auxílio de funcionários da concessionária que administra a Via Dutra descobriram a droga embalada em bexigas no fundo falso da Blazer. Algumas tinham a inscrição "Feliz Cumple". Havia a suspeita também da existência de armas, mas nada foi encontrado.

Segundo o motorista do reboque, ele foi contratado em Itatiaia por um homem conhecido como Gaúcho, para trazer o veículo para o Rio. Segundo o contratante, o cunhado de Gáucho providenciaria todos os trâmites para receber o carro no Rio. Segundo a polícia, o reboquista não participava do esquema e foi ouvido como testemunha.