Wilson Diniz: Yes, Dilma faz...
Na publicidade, a formação dessas ideias é, no máximo, de um ano. Nas campanhas eleitorais, os marqueteiros, em seis meses, com seus slogans, sensibilizam o eleitorado e elegem políticos que, ao assumirem o poder (alguns), esquecem suas promessas e entram para a história como governantes corruptos.
Bill Clinton foi eleito com o slogan de apelo econômico: “Ainda é a economia, estúpido!”. Barack Obama se inspirou no discurso de Luther King, que resgatava o sonho americano num contexto multiétnico: “Yes, we can”. Mesmo com a crise econômica internacional de 2008, Obama retirou a economia como mensagem e entrou com o slogan: “Para frente (Forward)”. A ‘reforma no sistema de saúde’ dos EUA foi o carro-chefe da campanha que reelegeu Obama em novembro.
O discurso da Dilma nas eleições de 2014 deve focar na classe média e afirmar: “Nós fizemos e vamos fazer muito mais...”. Será reeleita! A oposição está naufragando por falta de propostas.
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