Não é de hoje que as profecias sobre o fim do mundo geram enorme repercussão. A história é marcada por várias tentativas de se decretar a extinção do nosso planeta; todas frustradas, obviamente.
A mais recente profecia girou em torno do suposto fim do calendário maia, marcado para o dia 21 de dezembro de 2012. (Foto: Divulgação).
Profecias apocalípticas após a renúncia do Papa
Mesmo assim, engana-se quem pensa que as especulações sobre o fim do mundo acabaram. Com o anúncio da renúncia do papa Bento 16, as teorias apocalípticas voltaram à tona, gerando expectativa e apreensão.
A causa deste novo alarde tem sua origem nas profecias atribuídas a São Malaquias, bispo do século 12, que fez descrições sobre os 112 papas que a Igreja Católica teria a partir de 1.143. Como Bento 16 é o 111º da lista, o próximo pontífice seria o último a exercer o cargo máximo da instituição romana.
Nas previsões de São Malaquias, o 112º papa é nomeado como “Petrus Romanos”, ou Pedro Romano. Para Wilson A. de Mello Franco, autor de mais de 30 livros digitais sobre o assunto, isso é uma indicação de que o próximo papa possa ser Peter Turkson, cardeal de Gana que, se eleito no próximo conclave, será o primeiro pontífice negro da história da igreja.
Profecias de Nostradamus
Outro personagem alvo de muitas discussões relacionadas ao tema é Nostradamus. Para os especialistas, o médico que viveu no século 16 também teria feito previsões sobre o futuro da igreja católica. No entendimento de Mello, por exemplo, a quadra de número 99 fala sobre uma suposta mudança da sede da igreja, que deixaria Roma e iria para Jerusalém.
Diz a tradição que Nostradamus escreveu vários versos agrupados em quatro linhas (quadradas) contendo previsões codificadas sobre o futuro e o fim dos tempos. Para os que acreditam em suas profecias, elas já revelaram vários fatos importantes, como a Revolução Francesa, o fim do fascismo na Itália e ascensão de Hitler.
Para alguns estudiosos, estes e outros profetas devem ser encarados como pessoas que retrataram um período da história e, portanto, devem ter suas previsões analisadas à luz da época em que viveram. Portanto, qualquer semelhança com a nossa realidade não passa de mera coincidência.
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