Rio -  É recorrente a batalha entre cientistas e novas espécies de vírus da gripe, mas segundo estudo publicado na revista ‘Times’, é possível produzir um medicamento que impossibilita a propagação do micro-organismo pelo corpo. O tratamento seria uma alternativa às drogas mais utilizadas no mercado atualmente — Tamiflu e Relenza —, que têm se mostrado menos eficientes no decorrer do tempo.
Denominada DFSA, a nova droga é responsável por interromper a ação da enzima que liga o vírus à célula humana. “Funciona como uma chave quebrada, que bloqueia a ação do vírus, tornando-o inofensivo mesmo que sofra mutações”, afirma o professor Steve Wither, da Universidade de British Columbia. Os testes já funcionaram com ratos e agora estão sendo testados em outros animais. Porém, a oferta do remédio no mercado ainda pode demorar de seis a sete anos.
Nova vacina pretende diminuir os casos de câncer nas mulheres. Homens não foram contemplados | Foto: Reprodução Internet
Todo ano é lançada nova vacina, devido às mutações do vírus influenza | Foto: Reprodução Internet
Mesmo assim, a visão dos pesquisadores é positiva: “Conseguimos criar uma nova esperança para resolver um problema que afeta milhões de pessoas. Sem dúvida é um passo significativo”, garantem os estudiosos. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, estima-se que a gripe atinja de três a cinco milhões de pessoas por ano no mundo.
A necessidade de drogas mais eficientes é cada vez maior, pois os vírus tornam-se rapidamente resistentes a medicamentos mais conhecidos, como é o caso do Tamiflu e o Relenza.
RESFRIADO X GRIPE
Gripe e resfriado são infecções geradas por fatores diferentes: a gripe é fruto da ação do vírus influenza, enquanto o resfriado pode ser desencadeado por vários tipos de vírus. Apesar de os sintomas serem semelhantes, a gripe costuma ser mais grave, provocando náuseas, febre, congestionamento das vias respiratórias e comprometimento do sistema imunológico. Se não tratada, gera doenças graves, como pneumonia.