Lançada à reeleição, Dilma começa a trabalhar bandeiras da campanha

Brasília -  A candidatura à reeleição da presidente Dilma Rousseff foi lançada pelas mãos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na última quarta-feira e o Planalto já prepara uma série de inaugurações e entregas dos programas que serão bandeiras da campanha em 2014. Na lista de feitos do governo de Dilma Rousseff, o programa Minha Casa Minha Vida tem sido tratado como uma das principais vitrines do governo.

Com Lula e Dilma, festa do PT celebrou os 33 anos anos de existência do partido e os 10 anos no poder | Foto: Divulgação

Até julho, a presidente entregará unidades contratadas na primeira edição do programa, lançada ainda no governo do ex-presidente Lula. Para essa fase, o governo pretende concluir a entrega de um milhão de unidades já contratadas.

Já a partir do segundo semestre, Dilma vai se dedicar à entrega das unidades do Minha Casa, Minha Vida 2. Trata-se da parte do programa lançada no governo dela. Até o final da gestão, o plano é entregar as 2, 4 milhões de casas prometidas pela presidente.

O pontapé na campanha de Dilma à reeleição ocorreu na semana passada na cerimônia de ampliação do programa Bolsa Família, já com a digital do marqueteiro João Santana. O slogan “O fim da miséria é só o começo” deu o tom do que a campanha de Dilma pretende apresentar.

No PT, a impressão é de que Santana acertou novamente na escolha do mote, a exemplo do que ocorreu em 2006 quando coordenou a corrida para a reeleição de Lula e lançou o slogan “Deixa o homem trabalhar”.

Assim que retornar da viagem à África, a presidenta dará início a viagens pelo Brasil. Na próxima semana, o Planalto já agendou uma visita ao Ceará, onde a presidenta participará da inauguração de barragens e de entrega de infraestrutura para enfrentamento da seca. No Nordeste, o governo tem veiculado campanhas publicitárias sobre as ações para o combate à seca e subsídios para compra de insumos.

Em clima de campanha antecipada, o PT também prepara uma série de eventos comemorando os 33 anos do partido e os 10 anos no governo federal. Na festa feita pelo partido em São Paulo, todos os inflamados discursos tiveram o cuidado de citar os aliados como parte de um governo, considerado vitorioso, em um claro propósito de manter coesa a base para reeleger a presidenta.

As informações são da repórter Luciana Lima, do iG