Embora negue ter autorizado pirotecnia, sócio da boate Kiss já tocou entre chamas
Em entrevista recente ao ‘Fantástico’, Kiko garantiu que não autorizou a banda ‘Gurizada Fandangueira’ a usar fogos no show que fizeram na boate no dia do incêndio — o músico que usou pirotecnia, assim como Kiko, foram presos. Mas Vanessa, irmã de umas das 238 vítimas fatais, conta que, em 27 de outubro de 2012, a banda ‘Projeto Pantana’, de Kiko, tocou na festa do curso de Medicina da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) entre duas tochas acesas.
O empresário Kiko (centro) diz não ter autorizado músicos a usar fogos no show na madrugada do incêndio | Foto: Arquivo pessoal
“O Kiko não avisou ninguém, nem os funcionários, nem os organizadores da festa. Todo mundo ficou chocado e algumas pessoas ficaram em pânico”, disse Vanessa nesta sexta, em entrevista ao G1. Ainda segundo a ex-relações públicas da boate, havia mais de 1.200 pessoas na boate. Vanessa trabalhou na Kiss entre dezembro de 2010 e dezembro de 2012, e sua irmã, Letícia, era recepcionista de lá.
Ao G1, o advogado de Kiko, Jader Marques, explicou que a apresentação da ‘Projeto Pantana’ foi só para convidados. “O Kiko preparou a boate para fazer uma gravação de um clipe. Foram pessoas convidadas, amigos dele, em um horário diferente do funcionamento normal da casa. Os fogos utilizados são os permitidos para uma casa noturna, diferentemente da noite do incêndio”, disse o advogado.
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