Em Brasília, protesto articulado via redes sociais pede saída de Renan do Senado
Cidadãos fazem protesto em frente ao Congresso Nacional pela saída de Renan Calheiros (PMDB-AL) da presidência do Senado | Foto: Divulgação
Cidadãos fazem protesto em frente ao Congresso Nacional pela saída de Renan Calheiros (PMDB-AL) da presidência do Senado | Foto: Divulgação
Para a professora Maria Márcia Silva, 39 anos, moradora de Planaltina de Goiás, cidade a cerca de 50 quilômetros de Brasília, a pressão popular pode influenciar em decisões futuras. "Participo de várias manifestações contra a corrupção. Nós estamos em conexão via internet com todo o país. Acho que o Brasil está começando a entender que, para mudar, precisa mobilizar", disse ela que, em sua cidade, participa do movimento Planaltina Limpa Contra a Corrupção.
Cidadãos fazem protesto em frente ao Congresso Nacional pela saída de Renan Calheiros (PMDB-AL) da presidência do Senado | Foto: Divulgação
As estudantes de 17 anos Isabela Nascimento Ewerton e Sthefany Alves Marques ficaram sabendo do protesto em Brasília por meio da internet e do grupo anticorrupção Juntos por Outro Futuro, do qual fazem parte. "[A mobilização] é uma coisa gradativa, a consciência não vem do nada. Quanto mais você participa, mais consciente se torna", opina Isabela.
Além da organização de protestos, a mobilização para a saída do presidente do Senado incluiu a coleta de assinaturas pela organização não governamental Avaaz, que organiza petições pela internet.
Na última semana, participantes de diversos movimentos anticorrupção organizaram um ato para entrega de um abaixo-assinado firmado por 1,6 milhão de pessoas a um grupo de seis senadores. A intenção era reunir o número de assinaturas necessário a um projeto de lei de iniciativa popular, ou seja, o equivalente a 1% do eleitorado brasileiro, cerca de 1,4 milhão de pessoas. No entanto, de acordo com a Secretaria da Mesa Diretora do Senado, um processo para a cassação do presidente deve começar com uma denúncia no Conselho de Ética da Casa e não com um projeto de lei.
As informações são da Agência Brasil
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