Coreia do Sul vive expectativa por posse de sua 1ª presidente mulher
O jornal "Korea Herald" qualificou, por sua vez, como "um marco na potencialização da figura da mulher na Coreia" a chegada ao poder de Park Geun-hye em um país com imensa maioria de homens tanto no parlamento como nos órgãos diretores de instituições e empresas. A publicação relembrou as promessas de Park de promover a igualdade entre sexos, erradicar a discriminação da mulher, lutar contra a violência de gênero e apoiar a conciliação entre maternidade e carreira profissional.
Park assumirá o governo em uma conjuntura regional marcada pela tensão após o recente teste nuclear da Coreia do Norte e, em menor medida, às intensificadas reivindicações territoriais do Japão sobre as ilhas Dokdo, governadas de fato pela Coreia do Sul. A Coreia do Norte pôs em xeque a comunidade internacional no último dia 12 com um teste atômico no nordeste do país, no qual lembrou ao mundo que mantém seu temido programa de armas nucleares. Park Geun-hye, que também assumirá o cargo de comandante-em-chefe do exército, prometeu nesta semana, em uma significativa visita ao Comando de Forças Combinadas dos exércitos sul-coreano e americano em Seul, "estabelecer um sistema completo para frear" o desenvolvimento nuclear norte-coreano.
O roteiro da próxima presidente sul-coreana para a Coreia do Norte contempla a dupla via de busca de aproximação e a cooperação, mas também a manutenção de uma firmeza defensiva perante eventuais "provocações" nucleares e armamentísticas. No caso do Japão, país com o qual a Coreia do Sul tem relações comerciais e concorre entre latentes feridas históricas que remontam à época da colonização (1905-1945), na semana passada aumentou a disputa sobre as ilhas Dokdo (Takeshima para os japoneses), fonte de intenso conflito no segundo semestre de 2012. Na sexta-feira, o governo japonês enviou pela primeira vez um representante especial à cerimônia pelo chamado "Dia de Takeshima", organizada anualmente pela prefeitura de Shimane, o que gerou protestos oficiais da Coreia do Sul.
As informações são da EFE
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