Rio Grande do Sul -  A Polícia Civil do Rio Grande do Sul encaminhou nesta quinta-feira ao Ministério Público o pedido de prisão preventiva de quatro investigados suspeitos de serem responsáveis do incêndio na boate Kiss, no dia 27 de janeiro, em Santa Maria, que deixou 239 mortos. Segundo o que cuida do caso, Marcelo Arigony, o objetivo é preservar integridade física dos investigados.
Dono da boate Kiss diz que não sabe o que falar para os pais que perderam seus filhos durante incêndio em sua boate | Foto: Reprodução Internet
Kiko diz que não sabe o que falar para os pais que perderam seus filhos | Foto: Reprodução Internet
São eles os sócios da casa noturna Elissandro Sphor, o Kiko, e Mauro Hoffmann, além do vocalista da banda Gurizada Fandangueira, Marcelo de Jesus dos Santos, e o produtor do grupo musical, Luciano Augusto Bonilha Leão. Todos já estavam presos temporariamente na penitenciária do município.
Ainda de acordo com o titular, o prazo pode não ser suficiente para esclarecer as circunstâncias que levaram a tragédia. O prazo inicial para a entrega do inquérito termina domingo, quando também se encerram as prisões temporárias. Caso a Justiça não aceite o pedido, os delegados deverão ir até a Penitenciária para tomar novos depoimentos. 
Um dos donos da boate Kiss, Mauro Hoffmann é preso após incêndio que matou 231 pessoas | Foto: Yuri Weber / Jornal A Razão / Agência O Dia
Mauro Hoffmann é preso após incêndio | Foto: Yuri Weber / Jornal A Razão / Agência O Dia