Rio -  A nova ‘cara da riqueza’ no Brasil atende pelo nome de Jorge Paulo Lemann. O bilionário investidor brasileiro conquistou o título de maior fortuna no país e o de 37º mais rico do mundo, de acordo com o ranking divulgado pela consultoria Bloomberg. Ele desbancou o megaempresário Eike Batista, que ficou com a terceira posição nacional.
Foto: Banco de imagens
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‘Rei da cerveja’, Lemann acumula fortuna de U$S 19,5 bilhões, fruto de investimentos em diversos setores, com destaque para a AB Inbev, que se tornou a maior cervejaria do mundo após a fusão da brasileira Ambev com outras indústrias internacionais do ramo de bebidas. Além do aumento das cifras bilionárias no ‘cofrinho’ de Lemann, contou para a mudança na escalada da fortuna a queda nos negócios de Eike.
Em um dos casos, ainda de acordo com a Bloomberg, o ex-marido da modelo Luma de Oliveira teve baixa em torno de U$S 6,8 bilhões após a venda de 5,63% de uma de suas empresas, a EBX. O dinheiro daria para comprar 10 ilhas paradisíacas no balneário de Angra dos Reis.

QUEDA DE EIKE
Parte do conglomerado de Eike foi negociado com o fundo Mubadala Development, de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes. A negociação, fechada em março do ano passado, teria obrigado o empresário brasileiro a ceder uma quantidade não especificada de ações de sua multinacional, caso não desse um retorno anual de 5% ao fundo de investimentos árabe.
Mas a queda na lista dos mais ricos não tira de Eike o título de um dos homens mais empreendedores do país. A diversificação dos investimentos — que vai da exploração do petróleo ao entretenimento —, fez com que ele entrasse para o seleto grupo das 50 pessoas mais influentes no mercado financeiro mundial em 2011.
Mexicano é número 1 na lista dos mais ricos
O montante é difícil de imaginar: U$S 78,5 bilhões — mais de R$ 159,6 bilhões. Esse é o valor acumulado pelo mexicano Carlos Slim, o homem que está no topo da lista dos mais ricos do mundo.
A fortuna foi acumulada durante uma vida inteira de investimentos em diversos setores, como imobiliário, construção civil, mineração e telefonia. Muito antes de se tornar o imperador dos negócios mundiais, Slim chegou a lecionar álgebra na Universidade Nacional Autônoma do México, onde se formou em Engenharia Civil.
Prestes a completar 73 anos, na próxima segunda-feira, o multibilionário acabou de encher ainda mais o bolso. Um de seus grupos de empresas, o Sanborns, anunciou aumento de 11,5% nos lucros do ano passado, totalizando U$S233 bilhões. O conglomerado acumula em seu quadro de negócios, lojas de café e restaurantes.
Mulheres no top 10 do poder
Desde a morte do marido Sebastião Camargo, em 1994, Dirce Navarro de Camargo herdou o grupo de empresas que compõem a Camargo Corrêa, que acumula negócios em diversos setores da indústria brasileira — de calçados a hidrelétricas —, além de participação em empresa portuguesa.
A mulher mais rica do país chegou a ocupar a cadeira de presidente do conglomerado por um curto período de tempo, depois que o marido faleceu, até que fosse definido quem assumiria a gestão do grupo, atualmente controlada pela Morro Vermelho Participações, que têm suas ações divididas igualmente entre as filhas de Dirce.
Sebastião Camargo aprendeu a tirar dinheiro da terra: chegou a puxou carroças em obras, mas virou empreiteiro.
Com Agências Internacionais