Estados Unidos -  O presidente dos EUA, Barack Obama, lançou nesta quarta-feira o maior esforço em duas décadas para coibir a violência armada nos EUA, anunciandoum pacote de US$ 500 milhões (R$ 1,021 bilhão) que estabelece uma disputa com o Congresso sobre proibições a armas de assalto em estilo militar e a cartuchos de munição de alta capacidade, apenas um mês depois de um atirador deixar 26 mortos, incluindo 20 crianças, em uma escola em Connecticut.
Obama teve a companhia de crianças durante anúncio de pacote contra armas | Foto: EFE
Obama teve a companhia de crianças durante anúncio de pacote contra armas | Foto: EFE
Obama também assinou 23 ordens executivas, que não requerem nenhuma aprovação do Congresso. Mas em pronunciamento na Casa Branca, o presidente assinalou que as medidas mais fortes devem ser adotadas pelos legisladores. "Para fazer uma diferença real e duradoura, o Congresso deve agir", disse. "E deve fazê-lo em breve. Farei tudo que possível nesse sentido", afirmou.
O líder americano apelou à consciência da nação, mas seu anúncio promete desatar uma luta amarga com o lobby pró-armas que por muito tempo alertou seus partidários de que Obama queria tirar suas armas.
Os EUA têm o índice mais alto de porte de armas do mundo, e grupos pró-armas veem qualquer movimento pela restrição dos armamentos como uma ofensa sobre o direitogarantido pela Segunda Emenda da Constituição. Críticos, porém, contra-argumentam que os pais fundadores da nação nunca poderiam ter previsto armas de assalto há mais de dois séculos, quando as armas objetivavam a defesa comum, e não a do indivíduo.
Durante a sessão na Casa Branca, Obama teve a companhia de crianças que lhe escreveram cartas sobre a violência armada nas semanas posteriores ao massacre na escola primária de Sandy Hook, em Newtown. Parentes das crianças de 6 a 7 anos mortas no ataque, assim como sobreviventes, também estavam presentes na audiência.
As informações são do iG