Rio -  O preço médio dos apartamentos no Estado do Rio subiu 15% no ano passado, frente a alta de 13,7% em todo o país. Em 2011, a valorização fora de 35% no Rio. Os dados, do índice Fipe, indicam que esse é um momento oportuno para o carioca proprietário que quer vender imóvel. Quem procura comprar, porém, terá dificuldade de achar bons preços em 2013, uma vez que em dois anos a valorização dos imóveis no principais bairros da cidade do Rio atinge 55%.
Foto: Pablo Vallejos / Agência O Dia
Foto: Pablo Vallejos / Agência O Dia
Para a universitária Danielle Andrade, de 22 anos, a valorização é positiva para as metas de 2013. A estudante, que mora com a mãe em uma vila no Grajaú, conta que os planos são de vender a casa ainda neste ano. No bairro em que mora, o preço do metro quadrado estava em R$3.939 em dezembro de 2011. No ano passado, chegou a R$ 4.881, alta de 24%.
“Com a valorização, teremos a chance de vender a um bom preço e ainda comprar um imóvel nos arredores da Praça Saens Peña”, conta Danielle. Segundo a universitária, a praça é mais prática para ela pelo transporte acessível, que ajuda nas tarefas diárias.
Foto: Arte: O Dia
Arte: O Dia
ALUGUEL TEVE ALTA DE 11%
De acordo com o Fipe, a capital fluminense viu o preço médio anunciado triplicar desde janeiro de 2008. O valor em 2012 foi de R$ 8.616 para o metro quadrado. O aluguel, no acumulado do ano, registrou alta de 11%.
A maior alta do metro quadrado de imóveis anunciados em 2012 foi em Recife (PE), segundo a Fipe: 17,8%. O Distrito Federal, em contrapartida, apresentou o menor nível de crescimento no valor médio (4%), abaixo da inflação acumulada do período.
Fundo de garantia terá R$ 48,9 bi de orçamento
A Caixa Econômica Federal publicou circular com a distribuição por áreas dos recursos do orçamento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). De acordo com os números, divulgados no Diário Oficial, no total, são R$ 48,9 bilhões previstos somente para este ano.
Do montante, R$ 20 bilhões estão destinados à concessão de financiamentos para pessoas físicas e empresas, que beneficiem famílias com renda mensal bruta de R$ 3.275 que se encaixam no Programa Minha Casa, Minha Vida. Segundo a circular, R$ 5,345 bilhões serão destinados à produção ou aquisição de imóveis novos do programa.
Além disso, R$ 120 milhões serão para o financiamento de imóveis do Minha Casa, Minha Vida situados em áreas rurais. Já financiamentos que não estão enquadrados em programas específicos têm o orçamento de mais R$ 1 bilhão.
Dos R$ 48,9 bilhões anunciados pela Caixa, R$4,4 bilhões serão destinados para o saneamento básico. Na área de infraestrutura urbana, serão até R$ 7 bilhões para o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).