'As mulheres ainda vão dominar o mundo do samba', diz Júlia Alan
Integrante do carro de som da São Clemente projeta espaço ainda maior para as mulheres no carnaval
POR RAFAEL ARANTES
Júlia faz parte da equipe de canto da São Clemente | Foto: Divulgação
Atualmente fazendo parte da equipe de canto da São Clemente e Caprichosos, a cantora admite que ainda sente o leve frio na barriga, como se fosse a primeira vez que estivesse passando pelo Sambódromo, mas crê que a ansiedade e o nervosismo são fatores naturais que antecedem um espetáculo de tão grande proporção, como é o carnaval carioca.
"Sempre, seja em ensaios técnicos ou desfiles. Temos uma responsabilidade muito grande, e precisamos estar com um psicológico muito em dia para dar tudo certo. A ansiedade e o frio na barriga não são possíveis de ficar longe de um momento desses, saber que tem uma grande importância dentro da escola é fora do normal", disse Júlia.
Diferencial na Sapucaí
Na São Clemente, Júlia divide a função com outras três companheiras. Aline Dale, Rosilene e Cecília também compõem o grupo de coro feminino da agremiação da Zona Sul, fato que é visto como um grande diferencial pela diretoria da escola, e reforçado pela cantora da.
"Isto é uma coisa que deveria ter sido feita há muito tempo. Nós, mulheres, temos um grande potencial, da mesma maneira que os homens também possuem. Nosso presidente Renatinho gosta e aposta nisso, quis ser um grande pioneiro. Criou uma bateria totalmente feminina - As Clementianas - e também apostou na nossa equipe feminina no carro de som. Vamos sim fazer certa diferença na hora H", admitiu.
"Sempre, seja em ensaios técnicos ou desfiles. Temos uma responsabilidade muito grande, e precisamos estar com um psicológico muito em dia para dar tudo certo. A ansiedade e o frio na barriga não são possíveis de ficar longe de um momento desses, saber que tem uma grande importância dentro da escola é fora do normal", disse Júlia.
Diferencial na Sapucaí
Na São Clemente, Júlia divide a função com outras três companheiras. Aline Dale, Rosilene e Cecília também compõem o grupo de coro feminino da agremiação da Zona Sul, fato que é visto como um grande diferencial pela diretoria da escola, e reforçado pela cantora da.
"Isto é uma coisa que deveria ter sido feita há muito tempo. Nós, mulheres, temos um grande potencial, da mesma maneira que os homens também possuem. Nosso presidente Renatinho gosta e aposta nisso, quis ser um grande pioneiro. Criou uma bateria totalmente feminina - As Clementianas - e também apostou na nossa equipe feminina no carro de som. Vamos sim fazer certa diferença na hora H", admitiu.
Júlia Alan possui carinho especial pelo Salgueiro | Foto: Alex Nunes / Divulgação
Carinho pelo Salgueiro
Mesmo sendo ex-moradora de Vila Isabel, a bela intérprete começou a carreira em uma das escolas vizinhas ao seu bairro. Os primeiros passos de Júlia na Marquês de Sapucaí foram registrados defendendo Tijuquinha do Borel, onde ficou por três anos, antes de acabar indo parar na Aprendizes do Salgueiro, escola por onde permaneceu por novos três carnavais, e acabou gerando um carinho especial pelo pavilhão vermelho e branco.
"Bom, a minha escola do coração é a Unidos da Tijuca, mas, atualmente, o Salgueiro ocupa um lugar muito especial na minha vida. Estou muito por dentro dos bastidores da escola, preparação, barracão e outros grandes detalhes da escola, que me faz ser dona de um grande amor. Em 2011, a escola desfilou com um samba que eu defendi nas eliminatórias, não estive no desfile, mas assisti tudo com lágrimas nos olhos, foi muita emoção", revelou a loira.
O grande afeto pelo Salgueiro fará Júlia participar do desfile da Vermelho e Branco, mas não exercendo uma de suas maiores paixões. No Salgueiro, a sambista irá desfilar na diretoria da escola, enquanto em suas outras duas passagens pela Sapucaí, o foco será defender as cores da São Clemente e Caprichosos soltando a voz.
"Serão experiências diferentes, no Salgueiro vou estar ali admirando o espetáculo, com um lado muito emocional presente. São Clemente e Caprichosos será mais ação, mais dois desfiles para mostrar que somos capazes de ganhar cada vez mais espaço neste grande espetáculo", concluiu.
Mesmo sendo ex-moradora de Vila Isabel, a bela intérprete começou a carreira em uma das escolas vizinhas ao seu bairro. Os primeiros passos de Júlia na Marquês de Sapucaí foram registrados defendendo Tijuquinha do Borel, onde ficou por três anos, antes de acabar indo parar na Aprendizes do Salgueiro, escola por onde permaneceu por novos três carnavais, e acabou gerando um carinho especial pelo pavilhão vermelho e branco.
"Bom, a minha escola do coração é a Unidos da Tijuca, mas, atualmente, o Salgueiro ocupa um lugar muito especial na minha vida. Estou muito por dentro dos bastidores da escola, preparação, barracão e outros grandes detalhes da escola, que me faz ser dona de um grande amor. Em 2011, a escola desfilou com um samba que eu defendi nas eliminatórias, não estive no desfile, mas assisti tudo com lágrimas nos olhos, foi muita emoção", revelou a loira.
O grande afeto pelo Salgueiro fará Júlia participar do desfile da Vermelho e Branco, mas não exercendo uma de suas maiores paixões. No Salgueiro, a sambista irá desfilar na diretoria da escola, enquanto em suas outras duas passagens pela Sapucaí, o foco será defender as cores da São Clemente e Caprichosos soltando a voz.
"Serão experiências diferentes, no Salgueiro vou estar ali admirando o espetáculo, com um lado muito emocional presente. São Clemente e Caprichosos será mais ação, mais dois desfiles para mostrar que somos capazes de ganhar cada vez mais espaço neste grande espetáculo", concluiu.
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