Argélia - As autoridades argelinas anunciaram nesta sexta-feira que libertaram mais da metade dos 132 reféns estrangeiros, assim como 573 argelinos, que permaneciam em mãos do grupo terrorista que invadiu um campo de tratamento de gás, na quarta-feira, em uma zona no sudeste do país.
Pelo menos 34 sequestrados e 15 islamistas foram mortos em um bombardeio que o exércio argelino efetuou contra uma estação de tratamento de gás | Foto: EFE
Pelo menos 34 sequestrados e 15 islamistas foram mortos em um bombardeio que o exércio argelino efetuou contra um campo de gás | Foto: EFE
Segundo um balanço provisório recolhido pela agência estatal argelina "APS", a operação para libertar outro grupo de reféns que permanece detido em uma parte das instalações continua.
No entanto, seguem sem divulgar o número de mortos e feridos, além das baixas entre as fileiras do grupo armado que invadiu as instalações de gás situadas em In Amenas, na província de Ilizi, no sudesta da Argélia.
A mesma fonte indicou que váriostrabalhadores estrangeiros se refugiaram em diferentes pontos do vasto complexo de gás operado pela empresa argelina Sonatrach, a britânica BP e a norueguesa Statoil.
As autoridades argelinas tentam negociar com os sequestradores para conseguir uma "solução pacífica" antes de voltar a intervir, segundo fontes citadas pela APS. O ataque foi reivindicado pelo líder terrorista Mojtar Bel Mojtsar, que segundo o ministro do Interior argelino, Dahu Ould Kablia, organizou, lançou e supervisionou o ataque desde a Líbia, fronteiriça com a província de Ilizi.
Segundo os assaltantes, o ataque foi lançado em reação à intervenção militarinternacional contra os grupos rebeldes que controlam o norte do Mali desde junho.  
As informações são da EFE