Estados Unidos -  O presidente dos EUA, Barack Obama, encarregou seu vice, Joe Biden, a avaliar a questão da violência com armas e pediu que projeto de lei a respeito do tema seja apresentado em janeiro. Em discurso na Casa Branca — cinco dias depois do massacre na escola primária de Connecticut, onde foram mortas 20 crianças e seis mulheres —, Obama disse que apoia o direito dos cidadãos de possuir armas, mas apenas dentro dos limites responsáveis, e que o país tem a “profunda obrigação de conter a violência armada”.
Presidente residente dos EUA, Barack Obama fala durante vigília das famílias das vítimas do massacre de Connecticut, EUA (14/12/2012) | Foto: EFE
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Ainda em seu pronunciamento, confirmou concordar com o banimento de armas de alto calibre, como a usada por Adam Lanza, 20 anos, para matar a mãe e, em seguida, fuzilar as 26 pessoas na escola e se suicidar. “A maior parte dos americanos concorda com o banimento da venda de armas de grosso calibre e com a maior checagem dos antecedentes do comprador. Sei que a maioria dos donos de armas é responsável. E sei que eles também não querem que pessoas irresponsáveis tenham acesso a armas”, disse Obama, que pediu que a população apoie seu projeto e admitiu que “não será fácil” a aprovação no Congresso.
A cidade de Newtown, onde houve o massacre, assistiu aos funerais de mais duas crianças — Charlotte Bacon, 6, e Daniel Barden, 7 — e da professora Victoria Soto, 27, morta ao proteger seus alunos.
Personalidade do ano de 2012
A revista americana ‘Time’ escolheu Obama como a personalidade do ano. Esta foi a segunda vez que o presidente americano ganhou o prêmio. A publicação afirmou que o país está em meio a grandes mudanças culturais e demográficas e que Obama é o “arquiteto das modificações nos Estados Unidos”.
Mais cedo, o site da revista publicou foto descontraída do presidente, sendo ‘capturado’ por menino fantasiado de Homem-Aranha. O garoto é filho de funcionário da Casa Branca.