Modalidades menos favorecidas pelo COB não veem problema na divisão de verba
Para dirigentes e atletas, repasse da Lei Agnelo/Piva para 2013 não prejudicará suas modalidades. 'Um pouco a mais não seria ruim', brinca presidente da Confederação de boxe
São Paulo - A nova distribuição de verbas da Lei Agnelo/Piva para 2013 , anunciada nesta quinta feira pelo COB (Comitê Olímpico Brasileiro) trouxe um pequeno aumento em relação ao que foi repassado em 2012, mas nada mudou em relação ao percentual entre as confederações olímpicas brasileiras. Assim, continuam recebendo a maior fatia do bolo os esportes que tradicionalmente ganham mais, como atletismo, desportos aquáticos, judô, vela e vôlei. Ainda assim, entre algumas das modalidades que receberão uma verba menor no próximo ano, não houve qualquer sentimento de revolta ou descontentamento.
"Nunca estamos satisfeitos quando os repasses da Lei Piva são anunciados, essa é a verdade, sempre queremos mais. Porém, não faço comparações com outras modalidades, como o hipismo, por exemplo. Afinal, quantas vezes eles já não ganharam medalhas de ouro e já subiram ao pódio representando o Brasil? Eles têm um valor muito grande", disse Mauro José da Silva, presidente da CBBoxe (Confederação Brasileira de Boxe).
"Nunca estamos satisfeitos quando os repasses da Lei Piva são anunciados, essa é a verdade, sempre queremos mais. Porém, não faço comparações com outras modalidades, como o hipismo, por exemplo. Afinal, quantas vezes eles já não ganharam medalhas de ouro e já subiram ao pódio representando o Brasil? Eles têm um valor muito grande", disse Mauro José da Silva, presidente da CBBoxe (Confederação Brasileira de Boxe).
Algumas modalidades olímpicas são menos favorecidas | Foto: André Mourão / Agência O Dia
"De repente, por um problema momentâneo, no qual eles não foram felizes, não acho justo desmerecer um esporte por ter recebido uma verba maior do que a minha. Gostaria que todas as confederações estivessem no mesmo patamar e recebessem os mesmos valores. Mas o COB tem sua linha de trabalho e eu respeito isso", explicou o dirigente.
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No caso de Yane, inclusive, o repasse feito à CBPM (Confederação Brasileira de Pentatlo Moderno) nem chega a afetar diretamente sua preparação. Ela é integrante do Time Brasil, grupo de atletas que tem sua preparaçãocusteada pelo COB. "Eu mesma nem dou despesa para a Confederação", brinca a pentatleta.
Em relação à lista de repasses de 2012, quem também saiu perdendo foi o handebol. Depois de ficar com o teto máximo de verba neste ano (R$ 3,2 milhões), a modalidade receberá um pouco a mais (R$ 3, 3 milhões), mas ocupando a segunda faixa nos repasses. Tudo encarado com naturalidade pela CBHb (Confederação Brasileira de Handebol).
Reportagem de Marcelo Laguna, do iG
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