Rio -  A água é um elemento fundamental para vida, fonte de saúde e bem-estar, e não pode ser um artigo de luxo ou privilégio para poucos. Há tempos a Baixada Fluminense vem sofrendo com esse problema, sem que uma solução definitiva aconteça. Pelo contrário, uma simples mudança climática torna a situação ainda pior.
Foi o que aconteceu, por exemplo, no último inverno, quando a falta de chuvas, que lotou as praias e fez a festa de tantos cariocas, trouxe ainda mais transtornos à sofrida vida do povo da Baixada. Com isso, aumentam os poços abertos de forma amadora, que geram água sem tratamento e, ao invés de solução, podem se transformar em mais problemas, através de doenças que afetam principalmente crianças e idosos. No verão que ora se inicia, mais uma vez se verificam falhas no abastecimento em diferentes pontos do Grande Rio.
Esse problema poderia ser pelo menos aliviado com a inauguração do reservatório JK2, em Mesquita. O JK2 tem capacidade para 7,5 milhões de litros d’água. Foi construído há muitos anos e infelizmente nunca funcionou, porque necessita de obras complementares, e a empresa que era responsável pela tarefa não conseguiu cumprir o acordo firmado com a Cedae.
Prefeitos da região lutam pela finalização dessa obra, que aliviará o problema de tantoscidadãos. Seria o primeiro grande passo para que a Baixada Fluminense saciasse sua sede de justiça e respeito.
Marcelo Matos é deputado federal pelo PDT