Rio -  Depois de tratar com muita cautela uma possível investida na contratação de Conca para a Libertadores de 2013, a diretoria do Fluminense saiu da espreita e nesta quarta-feira se reuniu pela primeira vez com os advogados do argentino, Bichara Neto e Marcos Motta. No encontro, a cúpula tricolor foi atualizada sobre a tentativa de liberação com o Guangzhou Evergrande. No entanto, a alta pedida do clube chinês para liberá-lo antes do término do contrato é um enorme empecilho. Oficialmente, as partes interessadas classificaram a reunião como uma consulta.
Conca esteve presente no Engenhão | Foto: Marcelo Regua / Agência O Dia
Conca já prestigiou jogo do Flu no Engenhão |Foto: Marcelo Regua / Agência O Dia
“Não passou disso. Temos acompanhado o caso, mas Conca é quem precisa decidir a situação com o clube chinês. Caso ele consiga a liberação, o Fluminense teminteresse em sua volta”, disse Rodrigo Caetano, diretor executivo do Fluminense.

Marcos Motta reiterou as palavras do dirigente tricolor, mas mantém as conversas com o Guangzhou. Sufocado pela penhora de parte do prêmio pela conquista do tetracampeonato brasileiro, o Fluminense trabalha para quitar até o fim da semana o salário de novembro, que venceu no início do mês. Portanto, o investimento de cerca de R$ 20 milhões para contratar Conca está fora de cogitação. Determinado a ficar, Conca já adquiriu um novo imóvel no Rio e sua mudança já se encontra na cidade.

Conca não é a único nome que interessa. Com Rhayner, do Náutico, na mira, o Tricolor busca alternativas a Nei, do Inter, e Wellington Silva, do Fla, para a lateral direita. Reserva no Bordeaux, Mariano não descarta a volta.

“A partir do momento em que o Fluminense tem o interesse e o Bordeaux achar que vale me emprestar, podemos entrar num acordo”, disse Mariano à Rádio Globo.