Rio -  Bené Fonteles tinha 18 anos quando conheceu Luiz Gonzaga. Ainda universitário, escreveu uma peça de teatro sobre o sanfoneiro. Levou o projeto até o próprio e teve oportunidade de conhecer o ídolo como poucos. “Ele praticamente me adotou. Era um homem generoso e afável”, resume o jornalista, artista plástico e compositor, responsável pela exposição ‘O Imaginário do Rei — Visões Sobre o Universo de Luiz Gonzaga’, em cartaz no Museu Nacional de Belas Artes.
A mostra é um desdobramento do livro ‘O Rei e o Baião’, escrito por Bené e lançado no ano passado, com fotografias e xilogravuras sobre Gonzagão. Mais de 160 obras de arte fazem parte da exposição, muitas delas produzidas especialmente para a mostra. Ainda há fotografias raras, CDs e livros sobre Luiz Gonzaga. Alguns filmes também serão exibidos no museu. “Gonzaga reinventou a cultura do Nordeste, que era muito desprezado. Minha intenção também foi valorizar os artistas de lá”, explica Bené.
Serviço:
MUSEU NACIONAL DE BELAS ARTES. Avenida Rio Branco 199, Cinelândia (2219-8474). De ter a sex, das 10h às 18h. Sáb, dom e fer, de meio-dia às 17h. Não abre dias 24 e 25 de dezembro. Grátis. Até 24 de fevereiro.