Rio -  Quer escolher um curso superior e não encontrou nenhum na lista de opções de graduação comum? Os cursos  superiores de tecnologia têm se mostrado uma opção vantajosa. O curso costuma ter duração mais curta — de dois a quatro anos — quando comparada ao bacharelado e, portanto, menor número de mensalidades e mais agilidade para entrar no mercado de trabalho. A recompensa financeira também vem ao fim da formação: tecnólogos têm taxa de empregabilidade superior a 90% e salários 23,3% superiores aos de pessoas que não possuem graduação, segundo a pesquisa ‘A educação profissional e você no mercado de trabalho’, feita pelo Centro de Políticas Sociais da Fundação Getulio Vargas.
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Área de Informática é muito procurada. Foto: Divulgação
O estudo mostra ainda que 79,5% conseguem uma vaga de trabalho coincidente com sua área de formação, sendo que 50,8% dos alunos formados consideram haver oportunidades trabalhistas e apenas 18,7% têm a percepção de que faltam vagas para trabalhar na área de formação.
Priseila Hespanhol cursou Design de moda na Estácio e conseguiu sucesso até no exterior. “Começou por indicação de amigos, que disseram que eu levava jeito. Ganhei prêmio do Ateliê Tirelli, de Roma”, conta. A Estácio oferece 37 cursos de graduação tecnológica.
Além de jovens egressos do ensino médio, muitos profissionais que já têm diploma superior tradicional optam por essa alternativa. Em muitos casos, a ideia é dar uma guinada profissional, mas há quem procure a formação para turbinar o currículo.
Oferta cresce no Rio de Janeiro
O Rio é o segundo estado do País com maior oferta de cursos tecnológicos. O número de vagas tem aumentado e, hoje, elas já representam cerca de 7% do total de matrículas do ensino superior brasileiro (dados do Inep). A principal razão deste aumento é a quantidade de cursos tecnológicos implantados pela iniciativa privada da área de educação, que vem crescendo significativamente no país. O MEC disponibiliza em seu site um Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia, onde organiza e orienta a oferta desses cursos, que também são avaliados pelo SINAES – Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior e pelo Enade.