Supremo Tribunal Federal pode salvar o Rio
Deputados pedem liminar para impedir que vire lei projeto que pulveriza nossos royalties
Na Vila Olímpica do Complexo do Alemão, alunos e professores também apoiam a campanha pelo veto de Dilma a projeto que prejudica o Rio | Foto: Maíra Coelho / Agência O Dia
Ele explica que, se a liminar for acolhida, o processo de análise da presidenta Dilma Rousseff seria suspenso imediatamente. Caso o projeto seja sancionado por inteiro, apenas os estados e municípios produtores podem entrar no STF com uma Ação de Inconstitucionalidade (Adin) da nova lei.
Ontem, Dilma Rousseff não quis se pronunciar, afirmando não conhecer o texto do projeto, mas afirmou que vai analisar exaustivamente. “Não tenho a lei, vou avaliar a lei. Eu seria uma pessoa leviana se, sem recebê-la, falasse sobre isso”, disse a presidenta.
CAMPANHA ‘VETA DILMA’ REPERCUTE NA INTERNET
Incetivada por O DIA, a campanha contra a redistribuição dos royalties fez sucesso nas redes sociais e colocou hashtag #vetaDilma nos Trending Topics Brasil. Na lista de assuntos mais citados no Rio, o tema também aparece entre os primeiros. Anônimos, famosos e políticos aderiram ao movimento.
A deputada federal Jandira Feghali reivindicou os royalties para a educação. “Projeto do Senado aprovado não destina recursos para Educação! Todos pela Educação!”, disse. O deputado federal Bernardo Rossi, por sua vez, reclamou: “Este projeto é uma injustiça com o nosso estado!”. Já Arolde de Oliveira, deputado federal, comemorou: “A campanha em prol dos royalties do Rio está dando resultado, como mostra o jornal O DIA”.
Você também pode se engajar e compartilhar sua opinião. Basta escrever #vetaDilma no Twitter. As melhores frases de apoio ao Rio serão publicadas em O DIA ao longo da cobertura.
Na Vila Olímpica do Complexo do Alemão, alunos e professores também são a favor da campanha. “Se houver a redistribuição, vai prejudicar muitos projetos na área da educação”, alega Luiz Felipe Figueiredo, 25, professor de natação. “Eu ficaria triste se não tivesse mais dinheiro para a gente continuar tendo aula”, lamentou Ana Julia Alves, de seis anos, aluna de ballet.
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