Preço de hortaliças, legumes e frutas pode ficar mais caro nas próximas semanas
Despesa já compromete parte do orçamento do trabalhador
POR HELIO ALMEIDA
Tomate, cebola e alho estão pesando no bolso: Dica é pechinchar, diz economista | Foto: Divulgação
Esta elevação supera a inflação média acumulada pelo IPC/FGV, que no mesmo período subiu 5,97%. Entre os 27 produtos avaliados, poucos apresentaram taxa de variação abaixo do IPC/FGV, como: laranja pera (-8,12%) e mamão formosa (-0,33%).
Já a cebola (56,84%), o tomate (54,62%) e o alho (42,68%) — produtos bastante utilizados nas refeições — estão pesando mais no bolso. A despesa com hortaliças, legumes e frutas comprometem cerca de 2% do orçamento familiar.
André Braz explicou ao Dia que o aumento de legumes, hortaliças e frutas se deve as condições climáticas desfavoráveis, a mão de obra, o aumento do salário (acima da inflação) e ao curto espaço de tempo para os produtos se repostos no mercado.
Dica é pechinchar
"Em dezembro não vejo que (o preço) vai recuar, porque no verão a cultura desse alimentos fica comprometida por causa da chuva, das estradas em péssimas condições por causa da chuva e do sol. Não vejo que terá um recuo intenso".
Para muitas pessoas que não deixam faltar tais alimentos na comida, como tomate, cebola e alho, mesmo em época de alta de preços, o economista diz que a dica é fazer uma pesquisar desses alimentos.
"É difícil abrir mão, mas o que pode ser feito é pesquisar, pechinchar. Só assim ele pode encontrar um preço mais competitivo, mesmo os produtos pecando pela qualidade nessa época".
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