Rio -  O mês de novembro chegará com muitos feriados. No dia 2 é celebrado o Dia de Finados, no dia 15 a Proclamação da República e no dia 20 de novembro, comemora-se o Dia da Consciência Negra. As datas serão próximas dos finais de semana, o que significa que muitos trabalhadores irão aproveitar o mês para viajar. Com tantos feriados, é muito importante ficar atento para não perder o controle dos seus gastos.
Por Alexandre Canalini
PERGUNTA E RESPOSTA
Programei viajar com minha esposa e minha filha nos feriados dos dias 2 e 20 de novembro. Como devo fazer para gastar pouco e não perder o controle dos gastos no próximo mês?
>Anderson, Tijuca
Feriados são sempre boa oportunidade para descansar e viajar com a família. O estado do Rio de Janeiro possui ótimas alternativas tanto na região serrana quanto na litorânea. Sobram alternativas para bons passeios, mas o cuidado com os gastos deve ser levado em consideração.
Viagens com a família devem ter sempre um pequeno orçamento que contemple, no mínimo, quatro categorias de gastos, a saber: hospedagem, transporte, alimentação e entretenimento.
A hospedagem geralmente consome boa parte do orçamento, especialmente se reservada com pouca antecedência. Pousadas apresentam custos inferiores a hotéis, mas a possibilidade de ficar na casa de amigos ou parentes é sempre uma boa ideia para economizar.
O transporte também pode ser menos custoso se for organizado para que o deslocamento seja feito em transporte coletivo ou em grupo. Já a alimentação tem tudo para ser um dos maiores gastos no próximo mês. Os alimentos subiram de preço e pressionam a inflação. É recomendado evitar fazer refeições em restaurantes, principalmente em locais caros.
Por fim, leve em consideração que em uma viagem é preciso se divertir e os gastos com entretenimento surgirão. Programas ao ar livre, shows gratuitos e iniciativas promovidas pelas prefeituras e o governo são alternativas para reduzir seus custos.
Por fim, aproveite os feriados de novembro e divirta-se com responsabilidade, afinal, o Natal está chegando e novas despesas surgirão.
Alexandre Canalini é professor de Finanças da FGV